MALHADA – Era final de tarde de 4 de abril quando E.N.S .,54 anos, começou a ficar  indisposta e logo tinha febre acima de 38,5.

A moradora de Serra de João Alves, comunidade a 15 km da sede, sentia dores no corpo, nos olhos e tinha febre. Ela pensou ter sido infectada com o novo coronavírus, mas o diagnóstico foi dengue.

A dona de casa disse que passou mais de oito dias com dor de cabeça e febre, além de não saber diferenciar o que estava comendo por conta da febre. “Quando levantei precisei cuidar do meu esposo e do meu filho. Já pensou se os três tivessem caído ao mesmo tempo?”, disse ela.

De acordo com um levantamento feito pela reportagem, os pacientes estão sendo diagnosticados nos quatro cantos da cidade, no entanto, os maiores números são na sede, distrito de Parateca e Serra de João Alves.

Ainda de acordo com o levantamento, cresceu  o número de atendimento relacionado aos casos de dengue não só na emergência do Hospital São Geraldo, bem como nas unidades de saúde.

Em resposta o Portal Folha do Vale, a Secretaria Municipal de Saúde garantiu que não existe um surto de dengue na cidade, contudo, informou que houve um aumento nesse período. A secretaria informou que os casos estão sendo notificados.

Chikungunya

Outra doença que tem como vetor o Aedes aegypti, a chikungunya.

Os principais sintomas da chikungunya são:

• Febre
• Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelhos, pulsos etc)
• Pele e olhos avermelhados
• Dores pelo corpo
• Dor de cabeça
• Náuseas e vômitos

Cerca de 30% das pessoas não chegam a desenvolver os sintomas. Normalmente, eles aparecem de 2 a 12 dias após a picada do mosquito.

Zika

Emergência de saúde pública em 2016, o vírus da zika tem mais casos na região Norte neste ano, mas sem um número expressivo: são 85 casos prováveis da doença. Desde 2015, o país teve 18.578 suspeitas de alterações no crescimento e desenvolvimento de fetos e bebês devido à infecção pelo vírus. A microcefalia da criança pode ser uma das consequências da doença durante a gravidez.