Começaram as queimadas na região do Médio São Francisco.

Infelizmente mais um ano passa e nada muda quanto às queimadas no norte de Minas e Bahia, mais especificamente nas fazendas mineiras. A piromania já tomou conta da região e isso pode ser visto das cidades baianas de Carinhanha, Malhada e Iuiú. Dependendo da direção dos ventos, a fumaça chega até Carinhanha.

Infelizmente mais um ano passa e nada muda quanto às queimadas no norte de Minas e Bahia, mais especificamente nas fazendas mineiras.
A piromania já tomou conta da região e isso pode ser visto das cidades baianas de Carinhanha, Malhada e Iuiú. Dependendo da direção dos ventos, a fumaça chega até Carinhanha.
As queimadas nessa região duram em torno de dois  meses: de Agosto a Setembro, podendo chegar, com certa frequência a Outubro. Um pouco mais, um pouco menos. É nessa época que os fazendeiros baianos e mineiros ateiam fogo no campo, que apresenta o pasto bastante empobrecido para alimentar seu gado devido à seca. Queimam também porque o gado do proprietário da fazenda acaba se machucando ao tentar comer o pasto que está recém brotando embaixo dos amontoados feitos pelos tratores, já que acaba espetando seu focinho nos caules secos e endurecidos ao tentar abocanhar os brotos mais rentes ao solo. Mas essas são apenas desculpas.
Em torno de cinqüenta mil pessoas respiram fuligem densa nessa época a cada ano. Os casos de problemas respiratórios aumentam por causa dessa fumaça, por vezes lotando os hospitais.
Quanto ao produtor rural, cabe fazer a roçada mecânica em vez de queimar o campo. Mesmo que dê muito mais trabalho, é o custo de seu próprio negócio que ele mesmo deve arcar e não distribuir seus prejuízos.

A cada ano de queimadas, milhares de toneladas de material vivo são carbonizados, lançando para a atmosfera outros milhares de toneladas de gases que contribuem para o aquecimento global. E esse sim, tem efeitos que não temos bem ao certo seus limites, mas o que notamos é um clima regional muito mais agressivo, apresentando mudanças muito bruscas, enchentes e secas, granizo, frios e calorões intensos em frequências jamais vistas na história. Estamos nos destruindo… lentamente.
É dever do Estado coibir a socialização do prejuízo.

Por: Folhadovale.Net

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