Carlos Lupi pede demissão.
Diante de tantas denúncias, o ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT), apresentou no começo da noite de domingo, 4 de dezembro, seu pedido de exoneração. Lupi chegou a dizer que só sairia do governo “abatido a bala”, em seguida, fez declarações de amor à presidente Dilma Rousseff.
Diante de tantas denúncias, o ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT), apresentou no começo da noite de domingo, 4 de dezembro, seu pedido de exoneração. Lupi chegou a dizer que só sairia do governo “abatido a bala”, em seguida, fez declarações de amor à presidente Dilma Rousseff.
Com a saída, Lupi encerra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Segundo informações do Palácio do Planalto, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.
Carlos Lupi alega que sofreu perseguição política e pessoal da mídia. “Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável”, informou por meio de nota à imprensa.
Lupi é o sétimo ministro a não completar o primeiro ano do mandato da presidente Dilma, sendo o sexto a cair após denúncias de irregularidades. Antes dele, já deixaram o cargo: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura) e Orlando Silva (Esportes.
Carlos Lupi deixa o ministério após uma serie de denuncias, que começou a cerca de um mês. Segundo as denúncias, existia um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores. Em novembro, a revista Veja informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não foi esclarecido quem pagou pelo avião.
Outra denúncia, de que ele teria trabalhado, durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou sua vida. A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos, em tese, é crime.
Por: Folhadovale. Net