Bom Jesus da Lapa: polícia baiana escolta ônibus até divisa do estado com Goiás

O coletivo transportava passageiros de Goiânia para os municípios de Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa, no entanto, não conseguiram desembarcar nas cidades.

Coletivo sendo escoltado na BR-349. Foto: PM.

SANTA MARIA DA VITÓRIA/ BOM JESUS DA LAPA – Agentes da Polícia Militar escoltaram na manhã de domingo (24) um ônibus da empresa TransBrasil até o distrito de Rosário, em Correntina, já na divisa dos estados da Bahia com Goiás. O coletivo transportava passageiros de Goiânia para os municípios de Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa.Ninguém desembarcou nas cidades.

Antes de seguir sentido Bom Jesus da Lapa, o veículo tentou entrar em Santa Maria da Vitoria, mas foi interceptado depois de descumprir decretos municipais e estaduais que impedem a entrada de ônibus na cidade.

O gestor de Santa Maria da Vitória, Renato Rodrigues Leite Júnior, Renatinho (PP), afirmou que o ônibus foi  apreendido, já o motorista e todos os passageiros tiveram suas temperaturas aferidas e foram encaminhados à delegacia, onde as devidas providências foram tomadas e depois liberado para seguir viagem.

Em seguida, ônibus seguiu para Bom Jesus da Lapa, onde também foi barrado, dessa vez por uma guarnição da Polícia Militar com o apoio da Guarda Municipal Lapense. A ação teria sido coordenada pelo prefeito Eures Ribeiro (PSD), o qual afirmou que a  determinação era para o coletivo voltar escoltado para o estado de origem, após decisão dos dois municípios.

 Ele destacou ainda que os passageiros tinham como destino a cidade de Bom Jesus da Lapa, além de Riacho de Santana e Caetité. O decreto estadual impede a circulação e saída de qualquer transporte coletivo intermunicipal nos municípios de Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória por causa dos casos de coronavírus. Além disso, as duas cidades também ampliaram as medidas restritivas para o isolamento social, proibindo o transporte coletivo municipal, além do fechamento do comércio não essencial e uso obrigatório de máscara.

O gestor lapense foi criticado nas redes sociais por não permitir o desembarque dos lapenses, mas também foi elogiado por impedir que um coletivo entrasse na cidade com vários passageiros.

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