Adutora do Algodão ainda não beneficiou moradores de Iuiú

Enquanto o governador da Bahia segue fazendo propaganda das obras federais,os moradores do município de Iuiú,no Vale do Iuiú,continuam consumindo água salobra tendo água  rio São Francisco apenas como uma quimera.O motivo até agora é desconhecido pela população,que não entende como se anuncia extensão se não estão sendo capazes de resolver o que está pronto.

Na manhã da última segunda-feira,6 de maio,o  secretário da Casa Civil,Rui Costa,esteve no município de Caetité,no sudoeste da Bahia, anunciando  a extensão da Adutora do Algodão, cujo processo licitatório está concluído, contará com um investimento de R$ 28 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Esta obra é referente à primeira, de três fases que compõem a segunda etapa da adutora. Somente esta fase beneficiará mais de 33 mil pessoas nos municípios de Caetité, Morrinhos, Maniaçu, Lagoa de Dentro e Lagoa de Fora. A primeira etapa da adutora, que abastece os municípios de Malhada,Palmas de Monte Alto, Candiba, Pindaí, Matina e Guanambi.

Desde que foi inaugurada primeira etapa da Adutora do Algodão,no dia 9 de novembro de 2012,justamente há 6 meses,a população do município de Iuiú,ainda não viu água jorrando nas torneiras.A obra promoveria o crescimento da região,até agora não serviu para os moradores da pequena cidade  do Vale do Iuiú.

Segundo os moradores de Iuiú,a intenção do governo é fazer propaganda com a obra Federal, levando a água para Caetité,cerca de 150 km do rio São Francisco,enquanto não consegu resolver o problema que está distante 40 km. “Agente não é contra que leve água para onde quer que seja,só queremos água”,disse Antônio Nogueira.

No dia 23 de fevereiro do corente ano,Jaques Wagner esteve em Iuiú inaugurando a BA-160,aonde  promoteu resolver o problema em 60 dias,mas já se passaram quase três meses e nenhuma providência foi tomada. “Quando cheguei à Iuiú nesta manhã  fu  informado sobre o abastecimento de água da adutora do Algodão, que não estava atendendo nem 20% da população. Tratei logo de ligar para o presidente da EMBASA, ele respondeu que o problema era a COELBA e que no máximo 40 dias estaria resolvendo o problema”, disse Wagner na ocassião.

Redação www folhadovale.net