Dupla afirma em depoimento que guanambiense morreu por conta de dívida de R$ 2.500,00

Os dois homens identificados como Alexandre Cruz Brito (Xandy), de 21 anos, e Rodrigo Porto Oliveira Silva (Playboy), de 22 anos, acusados de assassinar o motorista de aplicativo Hiago Evangelista, 24 anos, na noite de quarta-feira (6), em Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia, disseram ao juiz Reno Viana e ao representante do Ministério Público José Junseira, na audiência de custódia, na tarde de segunda-feira (11), que o guanambiense morreu porque devia para um traficante o valor de R$ 2.500,00(dois mil e quinhentos reais).

De acordo com o site Sudoeste Digital que teve acesso aos depoimentos, na manhã de sábado, dia 8, o cunhado do motorista identificado como Victor, teria conversado com os acusados via aplicativo Whatsapp, o qual foi informado sobre a morte e a localização.  O veículo seria levado para o desmanche para quitar essa suposta dívida.

Segundo site Sudoeste Digital, pessoas ligadas ao caso ouvidas pela reportagem acreditam que essa nova versão contada pelos acusados pode fazer parte de uma estratégia da defesa para desviar o foco e confundir os investigadores.

Procurado pela reportagem do Sudoeste Digital, o delegado do caso, Marcus Vinícius, disse que sua equipe está apurando todas as informações e não adiantou os próximos passos da investigação. O promotor José Junseira disse que o caso é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), portanto fora da sua atribuição.

Ainda na audiência de custódia os acusados disseram que o motorista de aplicativo foi queimado ainda vivo após ser esfaqueado. Hiago desapareceu na quarta-feira (6), após ser solicitado para levar um cliente até o município de Barra do Choça, também no Sudoeste.Ele estava em um automóvel Chevrolet Onix cor chumbo, placa PKG 7H60.