Família acampada às margens da rodovia BR-030 em Brumado recebia Aluguel Social da Prefeitura de Guanambi
Até o mês de junho, Valmir morava em um baú localizado na BR-122, próximo ao Terminal Rodoviário, em Guanambi, mas foi obrigado a deixar o local após um incêndio provocado por uma vela destruir o baú.

Há duas semanas acampado ás margens da rodovia BR-030, dentro de um Corcel 76, na cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, Valmir Souza Conceição, de 54 anos, conseguiu ajuda para retornar ao município de Guanambi, distante 140 km, na tarde de segunda-feira, 17 de dezembro.
Conforme informação apurada pelo portal, Valmir, sua esposa Darlene Conceição Souza, de 35 anos, e suas duas filhas com idades de 8 e 4 anos, acamparam após o veículo bater o motor. Diante da comoção popular na cidade, Valmir ganhou um veículo tipo Kombi, através de doações feitas por empresários e populares.
Até o mês de junho, Valmir morava em um baú localizado na BR-122, próximo ao Terminal Rodoviário, em Guanambi, mas foi obrigado a deixar o local após um incêndio provocado por uma vela destruir o baú.
Após o incêndio, Valmir foi procurado pela secretaria de Assistência Social de Guanambi, a qual garantiu 6 meses de Aluguel Social, no bairro Beija-Flor 2. Além da casa, o município garantiu pagou água e luz.
A Assistente Social Dalva Lobo, afirmou ao portal na manhã desta terça-feira (18), que Valmir foi beneficiado com o Aluguel Social durante 6 meses. Segundo ela, durante os 6 meses ele foi encaminhado para fazer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que deve ser liberado em fevereiro. “Ele foi encaminhado ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras), nunca deixamos de assistir essa família”, disse Dalva.
De acordo com Dalva, uma vez que o cidadão é beneficiado com o Aluguel Social não poderá ser reintegrado. “Vou conversar com o secretário de Assistência Social”, disse ela.
Na manhã dessa terça-feira (18), a reportagem do portal Folha do Vale esteve no bairro Beija-Flor. Vizinhos afirmaram ao portal, que o casal fazia uso indiscriminado de álcool e drogas. Eles ficaram com medo de perder os filhos para o Conselho Tutelar, que fez um alerta.
Relembra o caso aqui:
Redação www folhadovale.net