Cerca de 11 mil alunos da rede municipal de Guanambi estão sem aulas

De acordo com Jairo, com o reajuste exigido pelo sindicato da categoria, o município entraria em um colapso financeiro, com um rombo em mais de R$ 7 milhões nas contas públicas, impossibilitando em novos investimentos

Ilustrativa
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11 mil alunos das 35 escolas que compõem a rede municipal de ensino estão sem aulas, em Guanambi. A paralisação foi convocada Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guanambi (Sispumur), por tempo indeterminado, foi deflagrada na última segunda-feira (23). Segundo os professores, eles reivindicam o percentual (6,81%) da atualização do Piso Salarial da categoria, já definido pelo do Ministério da Educação (MEC).

Eles ainda afirmam que o município não vem cumprindo o Plano de Carreira da categoria, no que se refere ao pagamento do incentivo à titulação, as licenças-prêmio, a gratificação (aluno com deficiência múltipla ou transtorno global de desenvolvimento), incentivo de produção científica e a falta de assistência à saúde destes profissionais que, na maioria dos casos, vem adoecendo pelo exercício do seu trabalho.

Em entrevista concedida ao radialista Val Rodrigues, o gestor Jairo Magalhães (PSB), destacou a impossibilidade de atender o pleito dos educadores, visto que todo o recurso do Fundeb já está sendo direcionado para o pagamento dos salários dos professores, sendo ainda insuficiente, pois, o município ainda está tendo que colocar recursos próprios.

De acordo com Jairo, com o reajuste exigido pelo sindicato da categoria, o município entraria em um colapso financeiro, com um rombo em mais de R$ 7 milhões nas contas públicas, impossibilitando em novos investimentos nos setores de saúde, infraestrutura, assistência social, pois, todos os recursos teriam de ser direcionados, apenas para quitar o reajuste dos salários dos professores.

Redação www folhadovale.net

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