Homicida do Real Privê vai a júri popular em Carinhanha

Cinco anos após ser acusado de assassinar Uvaldo Rodrigues da Silva (Priquitinho), no motel Real Privê, em Carinhanha, no Oeste da Bahia, o Juiz Designado da Comarca de Carinhanha, João Batista Pereira Pinto, determinou que Manoel Pereira Gomes (Manoel do Peixe), seja julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Carinhanha, em função do crime.

Manoel do Peixe afirmou em depoimento ao delegado Adir Pinheiro Júnior, que foi surpreendido na noite de 2 de novembro de 2012, por três homens armados dentro do estabelecimento. Na versão contada por Manoel, ele disse que conseguiu desarmar um dos homens, e para não morrer acabou atirando. Mas Josevaldo Ribeiro dos Santos (Zeca Tatú) desmentiu o acusado, afirmando que seu amigo foi ao local receber um pagamento. “Ele estava trabalhando para Manoel do Peixe”, disse Zeca Tatú.

O laudo atestado pelo IML-Instituto Médico Legal, aponta que ele morreu por volta das 18h20, não havendo dúvidas quanto à materialidade do crime narrado nos autos, nem mesmo quanto à autoria. Manoel havia afirmado que o crime teria acontecido por volta das 23h30.

O delegado Adir Pinheiro Júnior, concluiu o inquérito policial e afirmou em juiz, que não houve assalto no motel na noite do crime.Para Pinheiro, ficou constatado que Priquitinho teria supostamente ido ao motel para receber um pagamento. Pinheiro ainda teria dito em juiz, que Manoel é uma pessoa temida na cidade, sendo acusado de diversos outros crimes, inclusive no Estado de São Paulo onde residia, onde também é acusado pela prática de outro homicídio.

Em depoimento ao delegado Adir Pinheiro Júnior,o proprietário do Motel Júnio Souza Guedes,  afirmou que não tinha conhecimento de sua conduta, como também afirmou que ele não trabalhava armado. Em relação ao valor levado, Guedes disse que não sentiu falta de nada.

Não foi marcada data para o julgamento de Manoel do Peixe, segundo apurou o portal Folha do Vale.

Redação www folhadovale.net