Crescimento da Violência deixa moradores de Malhada tensos
O 17º dispõe apenas de dois homens para realizar rondas em toda essa área,mas isso só vem acontecendo na sede e no povoado do Julião,localizado a 12 km da sede.Já a 22º CORPIN deixou Malhada abandonada,tanto que até hoje nenhum policial civil existe na cidade.

A ausência do Estado no pequeno município de Malhada, localizado a margem direita do rio São Francisco, no sudoeste da Bahia, vem mostrando dados que o portal já havia anunciado há meses. A violência que há 40 anos atrás, fez jorrar sangue nas estreitas ruas da cidade, volta a brotar nas comunidades rurais do interior.
Para os moradores do distrito de Canabrava, distante 32 km da sede e 18 da divisa com o estado de Minas Gerais, eles são obrigado a conviver com a criminalidade em todos os sentidos em seus cotidianos. Um morador citou que exigir um maior combate à crescente criminalidade, não há indícios de qualquer melhoria. E a polícia não tem explicações para o tráfico de drogas que se multiplicam e que aumentam ainda mais a insegurança no distrito.
Segundo um morador, com a implantação de uma Polícia Administrativa os crimes haviam reduzido, mas agora a droga que era comercializada restritamente, hoje elas são comercializadas a luz do dia em locais públicos.
Outra região que o crime cresceu foi na região do distrito de Parateca, distante 76 km da sede, que raramente ver policiais no local. O distrito mostra-se cada vez mais violenta, segundo relatos dos populares.
De acordo com morador que prefere não se identificar, Parateca hoje é comandada por criminosos organizados. “Nossas comunidade de Parateca e Pau D’arco são comandadas por pessoas que estão transformando isso aqui em um verdadeiro local em que tudo pode”, concluiu.
Em julho, o portal Folha do Vale divulgou uma reportagem citando que integrantes do PCC – Primeiro Comando da Capital estariam agindo na região. O portal foi muito criticado pela postagem, mas agora percebe que o aumento da criminalidade nos últimos meses mostra que a verdade está ai.
Enquanto a população vive encurralada pelos donos dos pedaços na região, o estado cruzou os braços para a situação. A responsabilidade da segurança do município que 2 138,093 km² 2,em área territorial são do 17º Batalhão de Guanambi e da 22ª Coordenadorias Regionais do Interior de Guanambi.
O 17º dispõe apenas de dois homens para realizar rondas em toda essa área,mas isso só vem acontecendo na sede e no povoado do Julião,localizado a 12 km da sede.Já a 22º CORPIN deixou Malhada abandonada,tanto que até hoje nenhum policial civil existe na cidade.
Redação www folhadovale.net