Péssimo estado da BR-122 em Caetité coloca em risco a vida de pedestres e motoristas

Outros dois detalhes que vêm engrossar ainda mais a lista das preocupações, são o grande número de estradas vicinais que cortam a BR-122, as quais possuem um grande fluxo de veículos e motos, sendo que um número alto de motociclistas não utiliza capacetes, devido à falta de fiscalização.

Foto: Marcos Oliveira - Sudoeste Bahia
Foto: Marcos Oliveira – Sudoeste Bahia

Uma situação que já extrapolou o limite do tolerável. É dessa forma que pode ser definida a atual situação da Rodovia BR-122, que liga o município de Caetité ao Distrito de Maniaçu, onde fica localizada a maior reserva de urânio da América Latina.

Construída há cerca de 15 anos atrás, a referida rodovia, que é federal, ou seja é de responsabilidade da União, está com boa parte dos seus 28 km intransitáveis, necessitando de uma urgente recuperação, já que, desde a sua construção ela só tem passado por reparos paliativos, que, ao invés de melhorarem a situação, provocaram ainda mais o aumento dos buracos e crateras, já que a qualidade dos produtos utilizados deixava muito a desejar.

Neste cenário de descaso, que tem como órgão responsável o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, vale ainda ressaltar que, nos últimos anos, devido ao péssimo estado de conservação da rodovia vários acidentes vêm acontecendo, inclusive com vítimas fatais, o que torna a situação ainda mais grave.

Outros dois detalhes que vêm engrossar ainda mais a lista das preocupações, são o grande número de estradas vicinais que cortam a BR-122, as quais possuem um grande fluxo de veículos e motos, sendo que um número alto de motociclistas não utiliza capacetes, devido à falta de fiscalização; e também a quantidade considerável de pessoas que fazem suas caminhadas matinais e vespertinas, que, devido à falta de acostamento adequado, acabam invadindo a pista e, com isso, aumentando o risco de acidentes.

Segundo informações colhidas pelo Sudoeste Bahia, a INB – Indústrias Nucleares do Brasil, que fica situada no distrito de Maniaçu, já teria informado à situação ao DNIT, com o envio de vários ofícios, mas, até o momento, nenhuma providência foi tomada no sentido de recuperar a estrada, que, a cada dia que passa, vai ficando cada vez mais destruída.

Por: sudoestebahia.com

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