Em entrevista ao programa Em Cima do Rastro Geddel critica Wagner e defende fim da aliança Nacional
Falou também da adutora do Algodão que foi viabilizada na sua gestão. “Tá faltando na Bahia, governo, que cuide das pessoas que enfrente os problemas do dia a dia”, concluiu.
O pré-candidato a governador e presidente estadual do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, concedeu entrevista ao programa Em Cima do Rastro da Rádio Pontal, 91, 5, nesta quarta-feira (30). Geddel foi muito contundente sobre seu desejo em se candidatar ao governo baiano no ano que vem. Segundo Geddel, ele tem feito um esforço para viabilizar sua candidatura para que seja escolhido como o nome das oposições (PMDB, PSDB, DEM e PPS) contra o candidato apoiado por Wagner.
De acordo com Geddel, não haveria problema em apoiar outro nome, como por exemplo, Paulo Souto, contanto que esse nome tivesse condições de derrotar o PT. O mesmo citou que vem realizando encontros em todas as regiões da Bahia, conhecendo de perto os problemas nas áreas de saúde, segurança, educação e infraestrutura.
Questionado se o PMDB não teria problema na Bahia, Geddel disse que desde 2010, essa relação foi rompida. “Independente da posição nacional, a nossa construção na Bahia se dará em oferecer ao palanque nacional aquele que facilite a composição com essas forças que elegeram ACM Neto em Salvador, Zé Ronaldo em Feira de Santana e que tem um conjunto de ideias e de propostas para oferecer pra você, não contra o PT, não contra Wagner, mas a favor da Bahia”, afirmou.
Quanto ao cargo de vice-presidente da Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel revelou que já entregou ao vice-presidente da república, Michel Temer, o seu pedido de exoneração do Cargo de vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica e que aguarda a definição de um substituto para deixar definitivamente o Governo Federal.
O ex- ministro citou das inúmeras obras que foram liberadas para Bahia, inclusive para os municípios de Carinhanha, Malhada e Iuiú. Falou também da adutora do Algodão que foi viabilizada na sua gestão. “Tá faltando na Bahia, governo, que cuide das pessoas que enfrente os problemas do dia a dia”, concluiu.
Baseado por exemplo, nos números do mapa da violência, Geddel critica a atuação do governo estadual na redução dos índices de violência. “das 50 cidades mais violentas do Brasil, 15 estão na Bahia, o estado foi responsável nos últimos seis anos por dois terços das 30 mil mortes registradas em um levantamento feito nos últimos 12 anos”, finalizou.
O ex-ministro defende até o fim da aliança PT/PMDB em nível nacional, alegando que problemas conjunturais nos estados, a exemplo da Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais apontam para essa direção.
Redação www folhadovale.net