Acampados questionam dados do procurador do CDA em processos de demarcação em Malhada

Já Guilherme acha que ouve uma manipulação do resultado, segundo ele, os documentos que ele tem em mãos mostram a realidade totalmente diferente.

Carlinda,Salvador e Guilherme
Carlinda,Salvador e Guilherme

Um relatório feito pelo Procurador Jurídico Estácio Dourado da Coordenação de CDA- Desenvolvimento Agrário, que foi apresentado na última quarta-feira, 18 setembro, aos acampados do Acampamento do Pedro Pires Nogueira, em Malhada. O documento informa que as 6.000 de terras não são devolutas como dizem os acampados, e sim terras particulares que pertencem a Elismar Boa Sorte, Crecêncio e Ademar de Barros (Zú).

Na última quinta-feira, 19 de setembro, os lideres do acampamento Pedro Pires Nogueira, Salvador Bernardes da Conceição, Guilherme Nogueira e Carlinda da Conceição Nogueira, foram ao programa Em Cima do Rastro questionar o relatório apresentado por Dourado. Para os acampados o procurador fez o documento sem o acompanhamento de uma pessoa do acampamento e ainda apresentou o resultado primeiro aos fazendeiros que comemoram antes de todos.

Segundo Salvador, são mais de 250 famílias e não 40 como foi citada pólo procurador Dourado. “Nos não vamos sair de lá, temos um contrato de comodato que foi assinado pela FETAG-Federação dos Trabalhadores na Agricultura”, disse.

Já Guilherme acha que ouve uma manipulação do resultado, segundo ele, os documentos que ele tem em mãos mostram a realidade totalmente diferente. “Não foi feito um serviço transparente, o resultado era para ter sido entregue no dia 10 de agosto, isso não aconteceu. A gente só teve conhecimento de resultado fajuto depois dos fazendeiros. Já acionamos nos advogados e vamos pedir um novo estudo da área”, conclui Guilherme.

A ex-vereadora Carlinda,disse que os acampados não tem para aonde ir. “Muitos deles venderam casas e outros bens, não aceitamos o resultado. Já acionamos o gestor de Malhada que se prontificou, deixando advogados a disposição do acampamento”, informou.

O procurador deixou claro que já existe uma decisão de reintegração de posse, mas ele vai conversar o juiz Eduardo das Neves de Brito para dar um prazo de 60 dias para eles deixarem a fazenda sem precisar usar a força policial.

Redação www folhadovale.net

Deixe seu comentário