Policias não conseguem conter a violência em Carinhanha

Ele informou que o campo de atuação é combater o crime, sobre tudo, o tráfico de drogas.

A Polícia Militar de Carinhanha tem hoje um contingente de 6 homens, mas precisaria de pelo menos mais 24 para combater com eficácia a criminalidade. A Polícia do CIAC, que também é militar, mas, especializada no trabalho de fronteira, possuem 4 homens que reveza a cada 15 dias. Já a polícia judiciária conta apenas com um investigador e um delegado, que o mesmo precisaria de pelo menos mais três agentes.

Mesmo com  um contingente de 12 homens,que poderia ser bem maior das policias,o número não  ideal para garantir a segurança de uma população, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) é de 1 policial para cada 250 habitantes, mas em Carinhanha isso deixa muito a desejar: supera 2.500 habitantes para cada policial nas ruas.

Ocorre que a bandidagem que assola Carinhanha parece estar bem à frente daqueles que vestem farda ou utilizam colete de policial civil, seja em número ou em armamento, para praticar crimes ousados como retira moto de dentro do pelotão, roubar caso do Cerrado, furta antena na casa do juiz, assaltos a comércios e casa  lotérica, além de homicídios de toda sorte, que deixam a população apavorada nos bairros.

O comerciante, que mora no Alto da Colina, diz que não se atreve a sair na rua depois que a noite cai. “Os bandidos entram em cena e parece que a polícia não dá conta de reprimi-los. Eles estão sempre em número bem maior”, afirma. Quem mora aqui sabe que a polícia não faz ronda, agente tem a percepção de que o braço armado do Estado é ainda mais deficiente para defender a população.

Não se sabe como é feita a distribuição de policiais militares pela cidade, até porque não existe um comando. Hoje não se sabe na verdade se as policias de Carinhanha pertencem à Guanambi ou Bom Jesus da Lapa. Embora seja claro que, além da carência de pessoal, falta investimento mais ousado, valorização da mão de obra policial e estratégias de inteligência eficazes para combater os criminosos.

Segundo uma professora, se houvesse na verdade uma presença mais organizada e eficaz de policiais militares e civis, oferecendo respostas imediatas às necessidades dos moradores, o vandalismo sequer aconteceria.

Na tarde da última terça-feira, 30 de outubro, o comandante do Cerrado concedeu entrevista a uma emissora de rádio, aonde o tema foi à criminalidade em Carinhanha. Ele informou que o campo de atuação é combater o crime, sobre tudo, o tráfico de drogas. Na verdade, o entrevistado não apresentou nada à população no tocante a segurança, além de discurso que não condize com a realidade.

 

 Redação www folhadovale.net

 

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