Confusão com membros do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Carinhanha envolve arrecadação de quase R$ 3 milhões por ano
O prédio teria sido invadido na última segunda-feira (24), por volta das 15h, pelos ex-presidentes João Lopes e Pedro e Moisés.
CARINHANHA – A suposta invasão do prédio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Carinhanha, no sudoeste da Bahia, por ex-integrantes da entidade é mais financeira do que política. O prédio teria sido invadido na última segunda-feira (24), por volta das 15h, pelos ex-presidentes João Lopes e Pedro e Moisés.
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A atual diretoria relatou que o verdadeiro intuito da “invasão” por parte dos ex-presidentes foi destruir provas que comprometeriam o ex-presidente, João Lopes, acusado de desviar quase R$ 300 mil reais. A diretoria cita que a “invasão”, ocorreu ilegalmente.
A diretora Elizete Dias explicou que foi eleita legitimamente com a nova diretoria pelo voto em 17 /10/2023, com os novos diretores atuais do sindicato. Ela disse que os atuais diretores se encontravam ausentes durante o incidente, já que estão sob ameaça devido às denúncias feitas contra o ex-presidente João Lopes.
Consta na ocorrência que os citados entraram no prédio com a autorização do atual presidente do sindicato, inclusive as chaves foram entregues por ele. Os ex-presidentes informaram que estavam no local para organizar uma Sessão Extraordinária, que ocorrerá no decorrer da semana com os filiados.
Aos policiais, a solicitante por sua vez nos relatou que não tinha conhecimento da autorização do presidente, por isso, solicitou a polícia para averiguar a suposta invasão. Fato parcialmente esclarecido, a solicitante foi orientada a manter contato com o presidente do Sindicato para esclarecimento. No local, nenhum dano ao patrimônio do sindicato foi identificado.
À Folha do Vale, ela disse que a ação Ilegal continuou dia 25 de junho de 2024, quando o sindicato foi Aberto ilegalmente para atendimento aos sócios sem a presença dos diretores por João Lopes e Pedro Moisés, sem qualquer autorização ou presença dos diretores eleitos. Ainda conforme a nova diretoria, já foram tomadas Medidas judiciais de segurança implementadas para garantir a proteção dos diretores atuais e suas famílias.
Segundo apurou a reportagem, a entidade conta com 9.100 associados, sendo que cada um contribui com o valor de R$ 20 e R$ 26 reais. O valor de R$ 20 é pago pelos associados, já o de R$ 26 por aposentados. A entidade arrecada quase R$ 240 mil reais por mês, totalizando quase 3 milhões por anos.