Deputado aciona MP contra Wagner por improbidade administrativa

O deputado estadual Luciano Simões (PMDB) promete ingressar com uma representação no Ministério Público Estadual contra o petista.

Foto de Divulgação

Após chamar o governador Jaques Wagner de “Galeão Cumbica” por conta da liderança do chefe do Executivo no ranking de viagens ao exterior entre 15 governadores de estados brasileiros, o deputado estadual Luciano Simões (PMDB) promete ingressar com uma representação no Ministério Público Estadual contra o petista. O líder do PMDB/DEM na Assembleia Legislativa acusa Wagner de improbidade administrativa e má utilização de recursos públicos. O parlamentar criticou o fato de as viagens acontecerem  quando o Estado atravessava uma crise, como na greve da Polícia Militar, em fevereiro deste ano, em que o governador embarcou para Cuba. Também no início de maio, com os professores da rede estadual de ensino em greve há quase um mês e os municípios do semiárido baiano em situação de emergência por causa da seca, o administrador se dirigiu a Roma, na Itália, para visitar o Papa Bento XVI. “Agora, diante do caos instalado na educação com mais de 1 milhão de alunos fora da sala de aula, o governador passou oito dias em Atlanta, nos Estados Unidos, para assinar um memorando, coisa que poderia ser enviado por email ou, no pior das hipóteses, assinado por um secretário de Estado”, contestou o peemidebista. O propósito das viagens, segundo a própria prestação de contas da Secretaria da Fazenda da Bahia, é promover o estado economicamente e atrair negócios. Mas Simões alega que a maior da parte delas, além de não ter sido informada com antecedência pela assessoria do governo, foi “infrutífera” e não possuía objetivo concreto. Das comitivas mais onerosas apontadas pela reportagem de O Globo, a Bahia aparece em terceiro lugar, somando gastos de R$ 285 mil. O deputado apresentou um requerimento ao Legislativo e a Casa Civil do governo baiano em que solicita informações sobre as viagens internacionais realizadas por Wagner entre janeiro de 2007 e janeiro de 2012. No requerimento são exigidos documentos quem comprovem quem pagou as passagens aéreas ou aluguel de aeronaves e estadias, inclusive pagamentos com cartões corporativos, o valor total custeado pelos cofres públicos em cada viagem internacional, nome e função ou cargo de quem acompanhou o governador, além dos os roteiros das viagens e as despesas de locomoção.

Por:Bahianoticias Edição www folhadovale,net

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