Ações no “Setembro Amarelo” são desenvolvidas na UBS de Pindorama
São diversos os fatores que podem levar a pessoa a considerar o suicídio como uma opção, em geral a pessoa está em uma situação de sofrimento a qual não consegue encontrar uma alternativa.
Essa é uma campanha que visa à conscientização da população sobre o problema e formas de evita lo. É uma campanha de extrema importância uma vez que o suicídio se tornou um grande problema de saúde pública e que segundo as estatísticas 90% dos casos pode ser evitados.
São diversos os fatores que podem levar a pessoa a considerar o suicídio como uma opção, em geral a pessoa está em uma situação de sofrimento a qual não consegue encontrar uma alternativa, pois acredita que a dor é eterna e chega a perder a esperança.
Geralmente as pessoas não se atentam ao que está acontecendo ao seu redor, mas todo mundo tem a capacidade de observar sinais de pessoas que possam estar pensando em suicídio. “Os sintomas nem sempre são visíveis, muitas vezes são silenciosos, mas há alguns sinais para os quais podemos prestar atenção.
Há sintomas verbais e comportamentais que incluem isolamento, desinteresse, alterações no apetite e no sono, agressividade. “No geral, sintomas de depressão associados a sinais verbais podem mostrar que a pessoa está em risco”, assim é importante validar os sentimentos dessa pessoa para que esteja se sinta pertencente a um meio, o círculo afetivo da pessoa com transtorno mental tem um papel fundamental de ser agente de apoio, encorajamento e fortalecimento emocional, é importante que a família e as pessoas mais próximas tenham uma atitude de escuta empática.
Mas não é apenas ouvir é necessário agir, encorajar a pessoa a buscar por auxílio profissional, fortalecer a rede de apoio dessa pessoa e principalmente restringir desta o acesso aos métodos letais.
Observa se nas últimas décadas um crescimento significativo nos casos de suicídio em todo o mundo. Atualmente o suicídio aparece como a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo.
O Brasil ocupa o 8° lugar no ranking mundial. Diante das estatísticas é importante aumentar o esclarecimento da população sobre aonde quando e como procurar ajuda e disponibilizar tratamentos eficazes.
Por: Angria Guedes -Psicóloga clínica- pós graduada em neuropsicologia