Falta de espaço em cemitério causa transtornos para família em Guanambi
O prefeito de Guanambi busca licenciar nova área ou revitalizar o espaço existente, mas tem enfrentado dificuldade para encontrar um terreno perto do perímetro urbano.
GUANAMBI – Em atividade há quase 60 anos o Cemitério Municipal de Guanambi está sem capacidade para a instalação de mais túmulos. O cemitério está lotado, por isso, é difícil conseguir espaço para o enterro. A situação chegou ao ponto de uma família, entrar em contato com o radialista Ronny Martins, da Rádio 96 FM.
Ela disse ao radialista que procurou o responsável pelo cemitério público para enterrar seu ente querido, no entanto, foi informada que não havia mais vagas disponíveis. Essa senhora informou ao radialista que não disponibilizava de recursos para realizar o sepultamento no cemitério particular.
Conforme informação da secretaria de Infraestrutura repassada ao site Agência Sertão e confirmado pelo Portal Folha do Vale, em média são realizados cerca de 25 25 sepultamentos mensal, mas uma nova área deve adquirida pelo município atender a demanda nos próximos 120 dias, enquanto isso, a prefeitura terá que concluir a compra de um novo terreno e construir a estrutura mínima para iniciar o funcionamento do novo cemitério.
De acordo informou ainda a secretaria, o Cemitério Municipal ocupa uma área de pouco mais de cinco hectares e a área aberta possui apenas cerca de 350 m². Depois da denuncia feita pela senhora, o prefeito Jairo Magalhães esteve no cemitério, posteriormente autorizou uma máquina a derrubou parte do muro e iniciou o processo de limpeza para a abertura das novas sepulturas.
Além do cemitério público, existe um privado na cidade localizado às margens da BA-573, entretanto, boa parte dos familiares não tem condições de pagar mais de 3 mil reais.Há também previsão da construção de um novo cemitério privado, inclusive com crematório, conforme informação da Agência Sertão.
O Cemitério velho de Guanambi construído entre os anos de 1870 e 1872, localizado na Rua Tiradentes, foi desativado em 1980. O último sepultamento foi registrado foi em 1959, segundo o O Popular Online.
