Vereadores da oposição e diretor da Fundação Terra Mãe em concluiu para desgastar a Prefeitura

O escândalo atingiu proporções ainda maiores com a revelação de que a FTM não prestou contas de 277 itens de patrimônio.

CAETITÉ — Uma trama política de proporções alarmantes vem à tona em Caetité, Bahia, envolvendo vereadores da oposição e o diretor da Fundação Terra Mãe (FTM), Almir Gonçalves. Segundo informações publicadas pelo blog Caetité Sensacionalista (@caetitesensacionalista), um grupo composto pelos vereadores Jairo da Mecaterra, Maria da Serragem, Alváro Montenegro (Ném de Dácio), Dé Axé, Arual Rachid, Jorge Ladeia e Rodrigo Gondim, atual presidente da Câmara, e Jacquele Fraga, ex vice-prefeita, teria sido cooptado pelo diretor da FTM, com o intuito de desestabilizar a gestão do atual prefeito, Valtécio Aguiar (PDT), que está em uma batalha jurídica para recuperar a administração do hospital para o município.

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O escândalo atingiu proporções ainda maiores com a revelação de que a FTM não prestou contas de 277 itens de patrimônio, no valor exorbitante de R$ 2.371.207,46, levantando suspeitas sobre a gestão dos recursos públicos pela fundação. Enquanto isso, Almir Gonçalves, diretor da FTM, é acusado de criar um grupo no WhatsApp com vereadores de oposição, oferecendo-lhes vagas de emprego em troca de apoio político para tumultuar a administração do prefeito Aguiar.

Enquanto isso, o prefeito Valtécio Aguiar mantém o foco na qualidade dos serviços de saúde prestados à população de Caetité. Sua preocupação principal é assegurar que os cidadãos tenham acesso a um atendimento de saúde digno e de qualidade, independentemente das disputas políticas em curso. Aguiar busca garantir que o hospital municipal continue a funcionar de maneira eficaz e eficiente, sem ser arrastado para o lamaçal da política partidária.

A situação ganha contornos ainda mais sombrios com a revelação de que a FTM teria apresentado um contrato celebrado com a SESAB para a execução de uma emenda parlamentar, e alegou ser contrato de renovação entre a Secretaria de Saúde do Estado e a instituição para obter vantagens judiciais, tentando confundir a Justiça e manipular a opinião pública. Após este pedido de reconsideração, a liminar conseguida pelo Município de Caetité foi revista e perdeu a validade. A prefeitura, em resposta, concedeu o direito de uso do prédio do hospital a uma nova fundação, chamada PROVIDA, em um novo decreto publicado no Diário Oficial do município.

Enquanto o embate político se intensifica, é importante ressaltar o impacto negativo que essa guerra de interesses tem sobre a população de Caetité. O uso do hospital como palco para disputas políticas e o suposto oferecimento de empregos em troca de apoio revelam uma triste realidade em que os interesses da comunidade são subjugados em prol de agendas políticas pessoais.

A Fundação Terra Mãe tem um histórico conturbado, sendo expulsa de outras cidades devido a problemas de gestão semelhantes aos que ocorrem em Caetité. As acusações de má administração e falta de transparência lançam dúvidas sobre a capacidade da FTM de gerir eficazmente os recursos públicos e fornecer serviços de saúde adequados à comunidade. No município baiano de Santaluz, O Hospital Petronilho Evangelista dos Santos, voltou a ser gerido pela Prefeitura após diversas denúncias de má administração por parte da Fundação Gonçalves e Sampaio, que também pode ser chamada de Terra Mãe. A ação só foi possível graças a uma decisão judicial, com um pedido de tutela cautelar antecedente.

Na esfera política local, as recentes polêmicas em torno da gestão do hospital municipal de Caetité têm sido alvo de intensa controvérsia. Em um claro tom de descontentamento, o pré-candidato a prefeito e ex gestor, Zé Barreira, expressou sua opinião contrária às ações da prefeitura em uma nota divulgada em sua conta no Instagram na manhã deste sábado (06). Sua manifestação se soma às críticas proferidas pelo também pré-candidato à prefeitura, Eder David, na última sexta-feira, direcionadas ao prefeito Valtécio Aguiar, que busca lidar com os desafios enfrentados na administração do referido hospital municipal. As divergências políticas têm deixado em evidência a complexidade das questões envolvidas e o contexto eleitoral que permeia tais discussões.

É essencial que as autoridades competentes investiguem a fundo essas acusações e garantam que a prestação de serviços de saúde à população não seja comprometida por interesses políticos mesquinhos. Enquanto isso, os cidadãos de Caetité merecem transparência, responsabilidade e compromisso com o bem-estar coletivo, longe das artimanhas e jogos de poder que parecem dominar a cena política local.

Por: Instagram.com/caetitesensacionalista

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