Unacon de Caetité ameaça fechar por falta de repasses de verbas

A Unacon, referência em tratamento oncológico para mais de 43 municípios da microrregião, com uma população de quase 800 mil habitantes.

CAETITÉ – A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Caetité, na região sudoeste da Bahia, ameaça fechar por falta de repasses de verbas. O comunicado foi feito em um vídeo institucional nesta sexta-feira (31), compartilhado ans redes sociais.

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A Unacon iniciou afirmando que é referência em tratamento oncológico para mais de 43 municípios da microrregião de Guanambi, com uma população de quase 800 mil habitantes. A Unacon informa que vem enfrentando grave crise financeira, apesar do compromisso firmado e cumprido com cada municipalidade.

A unidade disse que essa crise não foi gerada por conduta própria e põe em risco seus serviços essenciais, explicando que é de conhecimento público e notório que, independente dos obstáculos enfrentados, continua prestando serviço de excelência a toda a coletividade local, confirmando a sua essência que é o cuidado com as pessoas diuturnamente.

“Importante pontuar, até como resposta a sustentar a sua íntegra imagem, que, desde 2023, a unidade deixou de receber os repasses necessários para tratamentos oncológicos, UTIs e cirurgias. De janeiro a novembro de 2024, os processos indenizatórios registrados já ultrapassaram milhões”, diz a narradora.

E outra parte, a narrada, frisa que suportar toda dificuldade, mesmo com o compromisso em benefício da coletividade, tem gerado inúmeras questões que impactam e impactarão no funcionamento da unidade e na prestação da assistência devida.

Conforme a Unacon, a unidade mantém avaliação superior a 94% e alto número de atendimentos, demonstrando a dedicação da equipe. Contudo, a pergunta persiste: será que a saúde pública regional perdeu a prioridade? Enquanto isso, quem mais sofre é a população que depende desses serviços essenciais.

“A busca pelo diálogo e consensualidade são imprescindíveis para a manutenção dos serviços nas comunidades locais. Caso contrário, apesar dos esforços desta unidade, será difícil sustentar, por falta de verba, a continuidade da atividade. E quem será prejudicado? A população, com toda certeza! Continuaremos na luta – como sempre estivemos – pelo carinho e respeito existentes”, encerra.

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