Polícia cumpre mandados contra acusados de envolvimento na morte de Rosana em Malhada

A ordem foi expedida pelo juiz da Comarca de Carinhanha, Arthur Antunes Amaro Neves, que atendeu o pedido do delegado Zanderlan Fernandes.

MALHADA — Policiais civis cumpriram na manhã desta quinta-feira (6) um mandado de prisão preventiva contra o segundo acusado de envolvimento no assassinato da comerciante Rosana Lopes Porto, 39 anos, ocorrido no dia 13 de maio, no Distrito de Canabrava, zona rural de Malhada, no sudoeste da Bahia.

O Portal Folha do Vale está nos Canais do WhatsApp; veja como participar. Pelo nosso canal você recebe notícias atualizadas de hora em hora.

A ordem foi expedida pelo juiz da Comarca de Carinhanha, Arthur Antunes Amaro Neves, que atendeu o pedido do delegado Zanderlan Fernandes, responsável pela investigação.

Na manhã desta quinta-feira, o cumprimento ocorreu na comunidade de Serra do Justino, mas o delegado não divulga nomes e fotos de presos à imprensa, desde o dia 3 de janeiro de 2020, quando entrou em vigor a nova lei de abuso de autoridade.

 A lei restringe os agentes públicos e não tem relação com os veículos de comunicação, razão pela qual o Portal Folha do Vale divulga. Osmarino dos Santos Cardoso, conhecido como “Bazim”, pai de Rogério de Jesus Cardoso, 26 anos, envolvido na confusão, foi preso no início da manhã.

Cleiton Silva Porto, conhecido como Cleitinho de Lirão, 35 anos, foi preso na semana passada, também por determinação do magistrado. Todos estão custodiados no Complexo Policial de Guanambi, à disposição da justiça.

De acordo com Zanderlan, a prisão de Bazim foi motiva pelo fato do acusado responder anteriormente pelo crime de homicídio ocorrido em 2021, inclusive ele estava em regime domiciliar. No decorrer da investigação, constatou-se que Bazim descumpriu medidas judiciais, razão pela qual foi representado ao Poder Judiciário para converter a domiciliar em preventiva.

Ainda de acordo com o delegado, precisa apurar ainda uma suposta troca de tiros. Ele disse que cumpriu um mandado de busca e apreensão, mas não foi encontrada nenhuma arma. Ele disse que já expediu as guias periciais porque no local do crime foram encontrados três projéteis, além de um estojo calibre 32, sendo compatível com a pistola 765.

Ele ainda explicou que será decidível o laudo de comparação balístico, no qual o perito pegará esses projéteis e confrontará com a arma de fogo apreendida.

Deixe seu comentário