Palmas de Monte Alto completa 180 anos de emancipação política

A cidade nasceu da fé, depois de uma promessa feita a Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens, local perfeito para quem busca turismo ecológico e/ou religioso.

Pedra dos Três Irmãos, em Palmas de Monte Alto.

PALMAS DE MONTE ALTO – Tendo como entrada principal o Parque Estadual da Serra de Montes Altos, Palmas de Monte Alto, completa 180 anos de emancipação política nesta terça-feira (19). A cidade nasceu da fé, depois de uma promessa feita a Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens, local perfeito para quem busca turismo ecológico e/ou religioso.

Registro histórico aponta que o território de Monte Alto foi adquirido pelo alferes Francisco Pereira de Barros (Pereirinha) e Isabel Guedes de Brito, esta herdeira de Antônio Guedes de Brito, dono de boa parte das terras do sertão baiano.

Derivado da enorme quantidade de palmeiras das espécies catolé e babaçu, o Sítio das Palmas, Palmas foi incorporado ao nome no governo do então presidente Getúlio Vargas. A ideia de Vargas foi diferenciar da cidade paulista de Monte Alto, embora esta seja mais nova (decreto-lei 141, de dezembro de 1943).

Monte Alto foi elevado à categoria de freguesia, em 19 de maio, de 1840, pela lei provincial Nº 124, que também elevou o povoado à categoria de Vila, criando o município com o nome de Monte Alto e seu território desmembrado de Macaúbas. Sua instalação deu-se em 15 de novembro do mesmo ano.

A então Vila de Monte Alto foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual nº 1.253, de 23 de julho de 1918. Por força da Lei nº 1.364, perdeu o distrito de Beija-Flor (atual Guanambi) que foi emancipado pela Lei provincial de número 1797 de 23 de Junho de 1880.

Em julho de 1931 o município foi extinto, sendo então incorporado a Guanambi. Mas em 1933 as reformas políticas foram revistas, e restaurada sua autonomia, pela Lei estadual 8452.

Segundo consta em alguns documentos, a Comarca também viveu momentos de criação, extinção e restauração; foi instalada, primeiramente, em 11 de julho de 1860, pela Lei Provincial 809; extinta em 1873, pela Lei Provincial 1311; em 1880 foi restaurada e novamente extinta em 1904; recriada em 1915 e extinta em 1929 até a década de 1980, quando foi definitivamente recriada.

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