“Não tenho poder de executar, apenas fiscalizo”, afirma ex-presidente da Câmara de Vereadores de Juvenília.
O vereador lamentou o fato da população cobrar a realização de obras dos vereadores. “Estamos constantemente sendo cobrados, mas o que precisa ficar claro é que não temos poder para realizar qualquer tipo de obra. O mesmo também voltou a cobrar agilidade e urgência no trabalho de recuperação da estrada.

Dono de cinco mandatos outorgado pelo povo, o vereador Antônio Batista Alves, Ló (DEM), que foi presidente da Câmara de Vereadores de Juvenília, no norte de Minas Gerais,por dois mandatos entrou em contato com o portal Folha do Vale, onde informou que sua função como parlamentar é fiscalizar e não executar obras.
O parlamentar informou que um site de notícias, fez uma matéria onde cita o descaso do distrito de Porto Agrário, local que garante sua permanência na Câmara por cinco mandatos consecutivos, tendo uma proeza almejada por muitos, mas conquistado só por aqueles que têm um trabalho sério e comprometido com a população.
De acordo com o vereador, tudo que tem no distrito foi graças aos seus projetos encaminhados ao então prefeito Antônio de Matos Marinho (Toninho Marinho), sendo executado por ele na época. “Quanto à atuação situação de hoje, vários projetos já foram encaminhados ao executivo, más até agora nada. Não posso responder pelo gestor, mas o povo da vila sabe muito bem do meu trabalho, são 30 anos morando aqui. Se hoje tem quadra, posto de saúde, escolas, casas populares tudo isso se deve ao mandato do vereador Lô e do ex-prefeito Toninho”, disse.
Segundo Lô, em todas as eleições ele sempre teve a maior votação, sendo que na última foi 439 votos, o que mostra que ele tem respaldo com a sociedade. Questionado sobre a segurança, Lô citou que não pode responde pelo prefeito, mas afirmou que os pedidos são constantes junto ao prefeito Expedito da Mota Pinheiro, Péu (DEM). “Se as reivindicações não são aceitas, não posso fazer mais nada. A Câmara não tem recursos e nem pode executar obras. Vamos continuar cobrando do executivo”, finalizou.
Em relação à segurança, Lô disse que segurança pública é dever constitucional do Estado, e mesmo assim eles têm a Guarda Municipal, mas em questão do contingente é outro fator que não compete a ele.
O parlamentar afirmou que o vereador não tem poder para realizar obras. “O que podemos fazer é apresentar indicações ao Poder Executivo, pressionar e contar com a boa vontade do gestor para que sejam atendidas. Fiz o que está ao meu alcance e já apresentei diversas indicações solicitando a recuperação e pavimentação de estradas”,concluiu.
O vereador lamentou o fato da população cobrar a realização de obras dos vereadores. “Estamos constantemente sendo cobrados, mas o que precisa ficar claro é que não temos poder para realizar qualquer tipo de obra. O mesmo também voltou a cobrar agilidade e urgência no trabalho de recuperação da estrada.
Redação www folhadovale.net