“Não houve omissão de socorro na morte da recém-nascida”, afirma Dr.Marlindo

Marlindo citou que foi divulgado há poucos dias, que um cidadão teria conseguido uma vaga para uma criança, que sofreu um choque elétrico. Para Marlindo, naquele caso não houve intervenção política, até por que a vaga já estava à disposição.

 

Marlindo
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O médico anestesista Marlindo Pereira Fernandes, com mais de 30 anos de experiência, esteve no programa Em Cima do Rastro, na última quinta-feira, 22 de agosto, falando ao radialista João Miguel, sobre a morte da recém-nascida filha do vereador José Ricardo Pereira da Costa, Ricardinho dos Teclados (PSB), ocorrido no último dia 16 de agosto.

O médico deixou claro que eles fizeram de tudo para salvar a filha do parlamentar, buscando uma vaga Neonatal em toda Bahia, mas quando conseguiu a bebê já estava morta. Todas as ligações feitas recebidas o vereador estava ao nosso lado, deixei bem claro para Ricardinho que mesmo que conseguisse a vaga as chances da filhinha dele sobreviver eram pequenas. “Foi feita muita publicidade por gente leiga no assunto, sem se quer ter conhecimento do que estava falando. A realidade de Carinhanha não é diferente do restante do País”, disse.

Segundo Marlindo, criticar sem conhecimento de causa é muito fácil, mas explicar que manter uma UTI no município não é brincadeira. “Manter uma equipe especializada para trabalhar numa UTI não fica barato para uma metrópole, quanto mais numa cidade do porte de Carinhanha”, conclui.

Segundo Marlindo, a cerca de 40 dias, um bebê nasceu prematuro e com 900 gramas, na ocasião eles encontraram um UTI em Guanmabi, mas eles não propagaram a informação por que é obrigação do município. “Não existe política na saúde pública, no caso da filha de Ricardinho nem a intervenção do governador do Estado, resolveria o problema, devido não houve a vaga”, disse.

Marlindo citou que foi divulgado há poucos dias, que um cidadão teria conseguido uma vaga para uma criança, que sofreu um choque elétrico. Para Marlindo, naquele caso não houve intervenção política, até por que a vaga já estava à disposição.

O bebê que nasceu com 29 semanas e pesando 1, 420 kg (um quilo e quatrocentos gramas), ainda sobreviveu 30 horas.

 

Redação www folhadovale.net

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