MPE vai apurar suspeita de caixa em comício de Bolsonaro em Guanambi

A denúncia  em questão envolve a prestação de contas  em um comício realizado em Guanambi, em outubro de 2022, na reta final da campanha.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) vai apurar se houve doações ilegais para o comício do ex-candidato à presidência da Republica Jair Bolsonaro (PL), realizado em Guanambi, no sudoeste da Bahia.

O pedido de  investigação já foi protocolado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) pedindo que seja  apurado a possibilidade de um crime eleitoral por parte Bolsonaro. A denúncia  em questão envolve a prestação de contas  em um comício.

A suspeita é que o comício tenha sido financiado de maneira ilícita por empresários e pelo filho de um político da região. De acordo com a denúncia, feita pelo deputado federal Jorge Solla (PT), há indícios de que o ex-presidente tenha adulterado as notas fiscais e comprovantes de sua campanha para esconder a origem dos recursos.

Em nota encaminhada à imprensa, o PT afirma que  a legislação eleitoral e a jurisprudência do STF [Supremo Tribunal Federal] vedam qualquer tipo de doação e financiamento de campanha por pessoas jurídicas, existe, também, um teto específico de doações para pessoas físicas.

O PT destaca que os candidatos são obrigados a prestar contas ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] acerca de todos gastos e doações obtidas durante a campanha, indicando a possibilidade de que Jair Bolsonaro tenha adulterado os comprovantes e notas fiscais da sua campanha para falsear a origem dos recursos.

O Partido Liberal (PL) não se manifestou até o fechamento da matéria, mas o espaço fica aberto para os devidos esclarecimentos.

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