MORTES NO TRÂNSITO É O TRIPLO DE ASSASSINATOS EM GUANAMBI EM 2014

Sem contabilizar os feridos que ficam com sequelas graves, ou os que são obrigados a se afastar de suas atividades em consequência de lesões por esses acidentes os prejuízos são incalculáveis. Em meio a esta grave situação, surge o questionamento: o que é preciso ser feito para mudar este quadro?

O número de mortes no trânsito no município de Guanambi chama a atenção, pelo seu crescimento vertiginoso, superando de longe o número de mortes por assassinato. Até dia 14 de junho foram registradas 12 mortes por acidente nas vias públicas do município. Sendo deste total, oito mortes envolvendo motocicleta (66,66%)e a maioria dessas vítimas, está na faixa etária dos 17 aos 30 anos.
Sem contabilizar os feridos que ficam com sequelas graves, ou os que são obrigados a se afastar de suas atividades em consequência de lesões por esses acidentes os prejuízos são incalculáveis. Em meio a esta grave situação, surge o questionamento: o que é preciso ser feito para mudar este quadro?
Não há dúvida que é preciso endurecer a fiscalização, principalmente tirando de circulação quem não é habilitado e apreendendo os veículos irregulares. Educação, fiscalização e punição este é o tripé capaz de frear a escalada destes números que assustam não mais apenas nas grandes cidades, mas em cidades de porte médio como é o caso de Guanambi.

Os números levantados junto aos órgãos de trânsito, retratam a dimensão do problema. Em nove anos o número de motos na circunscrição da 16.ª CIRETRAN (22 municípios) aumentou 216%, em apenas um mês a frota na mesma área teve crescimento de 5%. O número de condutores habilitados está muito longe de se igualar ao número de veículos. Ou se toma providências urgentes ou continuaremos a ver aumentar esses números dramáticos e assustadores.

Por Bonny Silva

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