Interpol nega que esteja investigando fraudes em jogos da Copa

Ele explicou que uma das informações transmitidas no curso foi como coibir a abordagem de jogadores, juízes ou integrantes de delegações de seleções nos arredores de hotéis e estádios.

O chefe do escritório brasileiro da Interpol, Luiz Eduardo Navajas (Foto: Mariana Oliveira / G1)
O chefe do escritório brasileiro da Interpol, Luiz
Eduardo Navajas (Foto: Mariana Oliveira / G1)

O chefe do escritório brasileiro da Interpol (organização de polícia internacional com 190 países-membros), Luiz Eduardo Navajas, negou nesta sexta-feira (13) que estejam em andamento  investigações sobre corrupção e combinação de resultados de jogos durante a Copa do Mundo.

A informação sobre a suposta investigação foi veiculada pela rede norte-americana de televisão CNN.

Em coletiva de imprensa convocada para Navajas falar especificamente sobre o assunto, o policial informou que houve um treinamento da Interpol na última terça-feira (10), em Brasília, com 80 policiais de 38 países sobre formas de coibir possíveis casos.

“A Interpol solicitou treinamento sobre match-fixing, que é acerto de jogos, e integridade nos esportes. A Interpol tem como uma das missões prevenir corrupção nos jogos, compra de juiz, dos mais variados esportes, não só de futebol. Pediram que o treinamento fosse realizado antes da Copa, aproveitando a oportunidade de reunir policiais de 38 países. Fizemos o treinamento no dia 10 de junho para passar o conhecimento para os policiais”, disse Navajas.

Ele explicou que uma das informações transmitidas no curso foi como coibir a abordagem de jogadores, juízes ou integrantes de delegações de seleções nos arredores de hotéis e estádios.

Conforme o chefe da Interpol no Brasil, não há em andamento nenhuma investigação sobre fraudes em eventos esportivos. Ele afirmou que a presença da equipe da Interpol no Brasil foi motivada exclusivamente pelo treinamento e não por um caso concreto de corrupção.

 

Por:G1

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