IML de Guanambi tem apenas uma viatura em operação para recolher corpos

“Quando os peritos estavam saindo para remover os dois corpos em Carinhanha, apareceu outro corpo vítima de homicídio em Caetité. Realizou o levantamento em Caetité e posteriormente Carinhanha”, disse Clécio

 

Foto/Clóvis Júnior
Foto/Clóvis Júnior

Com apenas uma viatura em funcionamento peritos do IML-Instituto Médico Legal de Guanambi, tem dificuldade para recolher vítimas de acidentes, homicídios, suicídios e outros casos. Além de atrasar a remoção, só um veículo em operação pode retardar a realização das necropsias e a liberação dos corpos para o sepultamento, já que Guanambi cobre mais de 20 cidades da região.

Em conversa com o coordenador da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior de Guanambi (Coorpin), Clécio Magalhães, ele afirmou que em alguns casos existe demora. Ele citou o caso de Carinhanha, o qual demorou muito tempo para remover os corpos na comunidade de Barra do Parateca.

Segundo Clécio, os peritos do DPT-Departamento de Polícia Técnica foi acionado, mas no momento realizava uma perícia de um corpo vítima de acidente. “Quando os peritos estavam saindo para remover os dois corpos em Carinhanha, apareceu outro corpo vítima de homicídio em Caetité. Realizou o levantamento em Caetité e posteriormente Carinhanha”, disse Clécio.

De acordo com o IML, o órgão atua na remoção de vítimas de morte violenta em toda região, mas contado com apenas uma viatura dificulta os trabalhos. A legislação deixa claro que os médicos legistas têm seis horas após o registro do óbito para concluir a necropsia. Somente após este procedimento é que os corpos são liberados para o sepultamento.

Redação www folhadovale.net

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