Faculdade Guanambi é acusada de tentar impedir entrada de alunos manifestantes
No Site Oficial da Instituição, até o fechar desta matéria, não há nenhuma nota acerca do ocorrido.
O protesto pacífico organizado pelos alunos da Faculdade Guanambi e marcado para as 20h:30min de ontem (08/04), na sede da Instituição de Ensino, acabou sendo dramático, diferente do ocorrido pela manhã no mesmo local. Motivo, segundo os alunos: a Faculdade reforçou a segurança, fechou as portas e tentou impedir a entrada dos manifestantes.
Os ânimos se exaltaram e muitos propuseram forçar a entrada, mas foram contidos pela organização do evento, que o tempo todo pregou atitudes pacíficas. Os alunos gritavam: “A verdade é dura, a FG é ditadura!”; “Ah! Só quer dinheiro!”; “Vergonha! vergonha!”; entre outras frases de ordem.
Os líderes do grupo preparam um pedido formal contra as novas determinações sobre as avaliações da Instituição, assinado por alunos de todos os cursos, e solicitavam a presença de um representante para entregar o documento.
Aos poucos, alguns alunos conseguiram adentrar às dependências do prédio, alegando que iam assistir aula e não demorou muito para formar um aglomerado de manifestantes suficientes para ir até à diretoria. Foi quando um segurança chamou um dos líderes do evento para informar que não tinha ninguém da administração na Faculdade para atendê-los, o que gerou mais revolta. O segurança informou que os diretores propuseram atender os líderes neste sábado, o que foi veementemente criticado, em função do conhecimento que eles tinham da manifestação.
Os alunos se deslocaram até a sala dos diretores, mas tudo estava fechado. Funcionários da Faculdade filmavam os estudantes, porém, estes não se intimidaram e nem reagiam contra a atitude, classificada por alguns como provocadora.
No fim, houve um principio de confusão, quando um funcionário foi acusado de agredir uma aluna, e alguns colegas dela ameaçaram revidar, porém, foram contidos por outros estudantes, que visavam não manchar o movimento.
Dentro do prédio da Faculdade, os organizadores reuniram o grupo, explicaram que ali se cumpria o proposto, e que já era hora de deixar as dependências, para evitar outros tumultos e ocasionalmente ferir algum direito. Eles comemoraram o fato de, diante dos obstáculos impostos pela FG, os alunos conseguiram protestar sem pelo menos riscar uma das inúmeras belas paredes que sustentam aquela elogiável estrutura física. Eles garantem que, formalmente e com manifestações, sempre irão, democraticamente, lutar pelos direitos da classe estudantil.
Entenda o caso
De acordo com os estudantes, o novo cálculo para a aprovação na prova final, oportunidade para quem não conseguiu aprovação direta no semestre, dificulta o êxito na avaliação. A segunda chamada, chance para quem não pôde comparecer a uma avaliação, foi extinta, ficando o aluno ausente obrigado a fazer a avaliação da unidade vindoura, valendo por esta e pela não feita anteriormente, mediante pagamento de R$ 150,00, independentemente da causa, por exemplo, doença. Ou seja, mesmo de atestado médico, o aluno deverá pagar pela avaliação.
Os alunos também cobram maior eficiência da Faculdade Guanambi na divulgação das notas no sistema, no atendimento recentemente taxado no protocolo, além de agilidade e organização no ato da matrícula, que tem sido um grande problema no início dos semestres.
O Site Folha do Vale entrou em contato com a Faculdade Guanambi, mas fomos informados que o Porta Voz, Wesley, não estava no recinto e que só poderia se posicionar na próxima segunda (12), já que hoje não tem expediente. No Site Oficial da Instituição, até o fechar desta matéria, não há nenhuma nota acerca do ocorrido.
- Alunos
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Redação www folhadovale.net

