Eleição do Conselho Tutelar de Carinhanha é questionada por participantes
O promotor Leandro Mancini não foi encontrado em Carinhanha para comentar o fato polêmico que vem despertando a indignação da população.

A escolha das novas conselheiras tutelares por meio de aplicação de prova e eleição direta está sob questionamentos de participantes de Carinhanha, no oeste da Bahia. Segundo os participantes, não houve transparência no resultado da prova por parte do Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Carinhanha.
De acordo com um candidato, eles fizeram a prova e não tiveram o direito de sair com o gabarito. Outro participante diz que aconteceu a mesma coisa com ele.
Os participantes questionam a forma que vem sendo o processo eleitoral baseado na resolução 139 de 17 de março de 2010, que no artigo 12 diz que o processo de escolha para o Conselheiro Tutelar ocorrerá com o numero mínimo de dez pretendentes devidamente habilitados.
O mesmo artigo ainda diz que caso o numero de pretendente habilitados seja inferior a dez, o Conselho Municipal ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente poderá suspender o tramite do processo de escolha e reabrir prazo para inscrição de novas candidaturas, sem prejuízo da garantia de posse dos novos conselheiros ao termino do mandato em curso.
De acordo com os participantes, por quer o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Carinhanha, Francisco de Assis da Silva Melônio, insiste em realizar uma eleição com apenas com seis candidatos passando por cima da lei maior.
Os seis candidatos são: Odirlei de Sena Dourado, Thaison Lopes Braga, Wesley Barbosa Farias, Anderson Carlos Ribeiro da Silva, Eufrásio Ribeiro e Rosilene Pereira da Silva.
A reportagem do portal Folha do Vale ouviu Francisco, segundo ele, o processo foi legitimo e que foi até prolongado por falta de candidatos. “Assim que empossar os eleitos, um novo processo será feito para o preenchimento das vagas dos suplentes, agora não dar mais tempo”, disse Francisco.
O portal questionou se o Ministério Público tinha conhecimento do processo que é considerado por muitos participantes irregulares, o mesmo respondeu que não só tem como foi autorizado pelo Ministério Público.
O promotor Leandro Mancini não foi encontrado em Carinhanha para comentar o fato polêmico que vem despertando a indignação da população.
Redação www folhadovale.net