Bolsonaro, 27%; Haddad, 21%; Ciro, 12%; Alckmin, 8%; Marina, 6%

A pesquisa também mediu o chamado “voto útil”, questionando o entrevistado sobre a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência, para evitar que outro que não gosta vença

 

Uma nova pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente foi divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios no sábado (22), domingo (23) e segunda-feira (24).

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Os resultados foram os seguintes:

 

Jair Bolsonaro (PSL): 27%

Fernando Haddad (PT): 21%

Ciro Gomes (PDT): 12%

Geraldo Alckmin (PSDB): 8%

Marina Silva (Rede): 6%

João Amoêdo (Novo): 3%

Alvaro Dias (Podemos): 2%

Henrique Meirelles (MDB): 2%

Guilherme Boulos (PSOL): 1%

Cabo Daciolo (Patriota): 0%

Vera Lúcia (PSTU): 0%

João Goulart Filho (PPL): 0%

Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 11%

Não sabe/não respondeu: 7%

Em relação à pesquisa Ibope anterior (com entrevistas feitas no sábado, dia 22 e domingo, dia 23), a atual pesquisa (realizada no sábado, 22, domingo, 23 e segunda-feira, dia 24) mostra que:

 

Jair Bolsonaro passou de 28% para 27%;

 

Fernando Haddad foi de 22% para 21%;

 

Ciro Gomes passou de 11% para 12%;

 

Geraldo Alckmin se manteve com 8%;

 

Marina Silva foi de 5% para 6%;

 

Os indecisos oscilaram de 6% para 7% e os brancos ou nulos, de 12% para 11%.

 

Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro.

 

Rejeição

Os entrevistados responderam em qual candidato não votariam de jeito nenhum (nessa hipótese, o entrevistado pode responder mais de um nome; daí, a soma superar 100%). Os resultados foram:

 

Jair Bolsonaro: 44%

Fernando Haddad: 27%

Marina Silva: 27%

Geraldo Alckmin: 19%

Ciro Gomes: 16%

Cabo Daciolo: 11%

Henrique Meirelles: 11%

Eymael: 10%

Alvaro Dias: 9%

Guilherme Boulos: 9%

Vera Lúcia: 9%

João Amoêdo: 8%

João Goulart Filho: 7%

Poderia votar em todos: 2%

Não sabe/não respondeu: 7%

Voto útil

A pesquisa também mediu o chamado “voto útil”, questionando o entrevistado sobre a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência, para evitar que outro que não gosta vença.

 

Do total de eleitores, 14% responderam que essa probabilidade é muito alta; outros 14% disseram que essa probabilidade é alta; 18% que é média; 21% que é baixa; 27% que é muito baixa; e 6% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

 

Entre os eleitores de cada candidato, essa probabilidade é a seguinte:

 

Jair Bolsonaro

 

10% muito alta;

12% alta;

17% média;

23% baixa;

35% muito baixa;

3% não sabe/não respondeu.

Fernando Haddad

 

17% muito alta;

14% alta;

17% média;

22% baixa;

24% muito baixa;

6% não sabe/não respondeu.

Ciro Gomes

 

21% muito alta;

14% alta;

19% média;

21% baixa;

20% muito baixa;

5% não sabe/não respondeu.

Geraldo Alckmin

 

14% muito alta;

22% alta;

20% média;

20% baixa;

19% muito baixa;

5% não sabe/não respondeu.

Marina Silva

 

8% muito alta;

20% alta;

23% média;

17% baixa;

27% muito baixa;

5% não sabe/não respondeu.

A pergunta foi feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os percentuais dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.

 

Convicção

A pesquisa questionou os eleitores entrevistados sobre a convicção na escolha dos candidatos em quem pretendem votar.

 

Do total de entrevistados,

 

43% responderam que trata-se de uma “decisão definitiva, que não mudará de jeito nenhum”

18% disseram que é uma “decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha”

18% responderam que é uma “escolha do atual momento, que durante a campanha poderá mudar”

17% disseram tratar-se de “apenas uma preferência inicial”; outros 5% não sabem ou não responderam.

Entre os eleitores de cada candidato, os percentuais são:

 

Jair Bolsonaro

 

55% decisão definitiva;

17% decisão firme;

13% escolha do atual momento;

12% preferência inicial;

3% não sabe/não respondeu.

Fernando Haddad

 

49% decisão definitiva;

17% decisão firme;

15% escolha do atual momento;

16% preferência inicial;

3% não sabe/não respondeu.

Ciro Gomes

 

31% decisão definitiva;

20% decisão firme;

23% escolha do atual momento;

19% preferência inicial;

6% não sabe/não respondeu.

Geraldo Alckmin

 

26% decisão definitiva;

20% decisão firme;

28% escolha do atual momento;

22% preferência inicial;

3% não sabe/não respondeu.

Marina Silva

 

22% decisão definitiva;

23% decisão firme;

23% escolha do atual momento;

30% preferência inicial;

3% não sabe/não respondeu.

A pergunta foi feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os percentuais dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.

 

Expectativa do resultado

A pesquisa perguntou a cada entrevistado quem ele acha que será o próximo presidente, independentemente de sua intenção de voto. Os resultados foram os seguintes:

 

Jair Bolsonaro: 44%

Fernando Haddad: 20%

Ciro Gomes: 8%

Geraldo Alckmin: 7%

Marina Silva: 3%

Alvaro Dias: 1%

Henrique Meirelles: 1%

Não sabe/não respondeu: 16%

Os demais candidatos foram mencionados por menos de 1% dos entrevistados

Avaliação do governo Temer

A pesquisa pediu aos entrevistados uma avaliação sobre o governo do presidente Michel Temer. Os resultados são os seguintes:

 

Ótimo/bom: 4%

Regular: 12%

Ruim/péssimo: 82%

Não sabe/não respondeu: 2%

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos

Entrevistados: 2 mil eleitores em 126 municípios

Quando a pesquisa foi feita: 22, 23 e 24 de setembro

Registro no TSE: BR-04669/2018

Por:G1

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