Antigos ocupantes de fazenda na zona rural de Cocos cobram saída de supostos milicianos

O administrador, José Eurico, disse que no ano passado em torno de 20 homens armados, a bordo de cinco caminhonetes, invadiram o local.

Área de conflito em Coos. Foto: Polícia Civil
Área de conflito em Coos. Foto: Polícia Civil

COCOS — Uma fazenda alvo de disputa entre antigos ocupantes e um grupo considerado miliciano na zona rural de Cocos, no oeste da Bahia, teve a situação agravada quando um administrador e a esposa dele foram obrigados a sair da propriedade, denominada São Silvestre, em dezembro do ano passado.

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No inquérito encaminhado ao Bahia Notícias, o administrador, José Eurico da Silva, disse que no dia 17 de dezembro em torno de 20 homens armados, a bordo de cinco caminhonetes, invadiram o local, afirmando terem um mandado de reintegração de posse. No entanto, segundo José Eurico, não havia documentos. O casal foi obrigado a sair, recolhendo apenas bens móveis.

O advogado que representa o administrador e o considerado dono da fazenda, um empresário do Espírito Santo, identificado como Maely Guilherme Botelho Coelho, disse que já fez três pedidos de reintegração de posse, mas nenhum deles foi atendido pela Comarca de Cocos.

“Nós já fizemos juntadas de documentos pedidos pelo juiz e agora vamos ver se finalmente, ele nos atende. Caso contrário, vamos apelar para o Tribunal de Justiça [TJ-BA]”, disse Joel Mendes ao BN. A suspeita é que os ocupantes da fazenda sejam ex-militares de origem do Rio de Janeiro, um da Polícia Militar e outro da Marinha.

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