Adutora do Algodão: inaugurada há 5 anos Malhada tem apenas uma comunidade beneficiada

O descaso para com os moradores mostra o baixo poder de fogo dos políticos malhadense, que pouco tem preocupado com o povo que mais precisa.

Relógio
Relógio

Cinco anos após a inauguração da Adutora do Algodão, apenas uma comunidade do município de Malhada, no Sudoeste da Bahia, recebe água do rio da Integração Nacional. As demais comunidades continuam esperançosas, sendo  atendidas através de poços artesianos com água salobra, ou com cisternas. O mais grave de tudo isso, é que foram investidos 13 milhões de reais de um convênio firmado entre a prefeitura de Malhada a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, CODEVASF.

O Sistema de Abastecimento de Água foi construído com o proposito de levar a água do Rio São Francisco para as comunidades de Barreiro Grande, Canabravinha, Canto do Riacho, Esperança, Ilha Três, Ilha de Zezé, Julião, Lagoa dos Patos, Mocambo, Parateca, Pau D’arco, Pedrinhas, Riacho Seco, Serra de João Alves, Serra de Justino, Vila Nova, e Tomé Nunes.

O Sistema de Abastecimento beneficiaria 9 513 pessoas, mas cinco anos depois, apenas o povoado do Julião, central de distribuição recebe esse liquido tão precioso. A tubulação que estava pronta para jorrar água nas torneiras e matar a sede de quase 10 mil pessoas, hoje precisa ser refeita em toda sua extensão.

De acordo apurou o portal Folha do Vale, algumas comunidades tiveram os relógios instalados nas casas. Nas comunidades de Parateca e Serra de João Alves, foram construídas duas estações de tratamento, todas foram abandonadas e mostra como o dinheiro público é aplicado de forma errada.

O descaso para com os moradores mostra o baixo poder de fogo dos políticos malhadense, que pouco tem preocupado com o povo que mais precisa.

Redação www folhadovale.net

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