Acusado de tentativa de estupro desmente suposta vítima em Malhada

O portal Folha do Vale trouxe uma “matéria bomba”, onde fez relato detalhado uma suposta tentativa de estupro, contra uma jovem de 17 anos, que teria sido praticado por Halife Decio Nogueira, filho da diretora e ex- vereadora do município de Malhada, no sudoeste da Bahia, Carlinda da Conceição Nogueira, na noite do último domingo, 11 de setembro. Além de Halife, seu colega Ricardo Fernandes, também teria participado, segundo a denúncia feita ao Conselho Tutelar.
De acordo com a versão de Halife na ocorrência policial, eles estavam participando de um movimento político quando a garota chegou ao local que eles estavam,ela já havia ingerido bebida. “Já embriagada, ela se sentou com a gente e ingeriu mais bebida. A garota começou a passar mal, foi então que ele pediu para deixamos ela em casa. Assim fizemos. Retornamos ao bar e em seguida fomos embora”, disse Halife na queixa.

Halife fala que só tomou conhecimento sobre a acusação por volta das 05h00min da manhã, mas deixou o dia clarear para ir até sua residência esclarecer o fato com os pais dela. “Como não encontrei seus pais em casa, fui até o hospital São Geraldo e exigir que seus pais fizesse o exame. Na ocasião, a garota muita assustada arrancou o soro do braço e saiu”, relata ele na queixa.

Diante da repercussão da matéria publicada na última segunda-feira, 12 de setembro, o portal esclarece que os fatos narrados pelo portal Folha do Vale, são baseados em depoimento feito ao Conselho Tutelar. Quanto ao Direito de Resposta mencionado por Halife,o portal lamenta o lapso de amnésia por parte do estudante, já que sua versão foi dada ao repórter David Porto. O áudio contendo o diálogo entre o repórter e o estudante, atesta que os dois lados foram ouvidos por este veículo.

Em relação ao uso de imagem, o portal esclarece que Halife é uma pessoa pública, portanto, sendo assim, não ver nenhum problema em vincular sua imagem na reportagem, já que as duas versões foram vinculadas. Quanto à queixa registra por Halife, não significa inocência ,tão pouco a acusação comprova culpa.

Sobre o doping, a reportagem não afirma em nenhum momento que a garota foi drogada. Essa afirmação teria sido feita pelo pai da menor ao repórter David Porto.

No mais, o portal deixa o estudante à vontade para qualquer tipo de interpelação judicial, desde que encontre elementos suficientes para mover uma ação. Na reportagem divulgada pelo portal, o veículo não faz nenhuma afirmação em relação ao fato narrado.

Redação www folhadovale.net