Acampados do Pedro Pires Nogueira terão 60 dias para desocupar fazenda em Malhada

Segundo Dourado, foram três meses de pesquisas nos cartórios de Malhada, Carinhanha e Bom Jesus da Lapa, aonde foi constatado que as terras pertences mesmo ao fazendeiro conhecido como Zú.

O Procurador Jurídico do CDA- Coordenação de Desenvolvimento Agrário, Estácio Dourado, esteve no programa Em Cima do Rastro, para divulgar um relatório feito sobre a situação das terras do acampamento Pedro Pires Nogueira, no município de Malhada. Segundo Dourado, foram três meses de pesquisas nos cartórios de Malhada, Carinhanha e Bom Jesus da Lapa, aonde foi constatado que as terras pertences mesmo ao fazendeiro conhecido como Zú.

Para o procurador, diante dessa situação ele não ver alternativa a não ser propor ao fazendeiro, que venda as terás para os acampados através do bando do Nordeste, caso ele aceite precisa constituir uma associação e Zé recebe o pagamento mediante o contrato com o banco. “Claro que Zú não é obrigado a aceitar, vou fazer a proposta a ele”, disse.

De acordo com o procurador Jurídico, na manhã desta quarta-feira (18), ele esteve reunido com os acampados para apresentar o relatório e informar que eles deverão desocupar a fazenda. O procurador deixou claro que já existe uma decisão de reintegração de posse, mas ele vai conversar o juiz Eduardo das Neves de Brito para dar um prazo de 60 dias para eles deixarem a fazenda sem precisar usar a força policial.

Redação www folhadovale.net

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