Opinião: falta de união prejudicou prefeito e vice de Malhada

Dezin e Anselmo precisam cobrar lealdade dos seus assessores ou se tornarão reféns em um futuro bem próximo

Opinião
Opinião

O pleito de 7 de outubro foi marcado por grandes surpresas no município de Malhada,no Sudoeste da Bahia. Enquanto o grupo da oposição uniu forças em torno dos candidatos Waldenor Pereira, José Raimundo, Charles Fernandes e Ivana Bastos, o grupo liderado pelo prefeito Valdemar Lacerda Silva Filho (Dezin) e seu vice Anselmo Alves Boa Sorte não fez muito esforço para se fortalecer e acabou se dividindo.

Aliados de Dezin e Anselmo apresentaram candidatos desconhecidos do eleitor como: José Carlos Araújo, Pedro Tavares, Roberto Gondim e Dr. Custódio. Os candidatos “Copa do Mundo” acabaram contribuindo para a derrocada de políticos tradicionais como José Rocha (PR), Lúcio Vieira Lima (MDB) e Claudio Cajado (PP), esses apoiados por Dezin e Anselmo.

Em 2014, por exemplo, Cajado teve 1.115 votos. Em 2018 conseguiu 331. Lúcio Vieira Lima teve 1369 e em 2018,428 votos. O resultado das urnas, no pleito de 7 de outubro, acabou encorajando o ex-prefeito Gimmy Everton Mouraria Ramos(PT),o qual não esconde de ninguém que colocará seu nome à disposição do povo de Malhada em 2020.

A falta de união de alguns aliados do prefeito e vice mostra pouca sincronia no grupo. Em conversa com um ex-vereador, na manhã desta terça-feira(16), ele afirmou que a eleição que antecede a de prefeito serve como termômetro para 2020. Dezin e Anselmo precisam cobrar lealdade dos seus aliados ou se tornarão reféns em um futuro bem próximo.

Por: João Miguel

Deixe seu comentário