Malhada: morte de Iara da Paixão completa um mês na próxima segunda-feira (23)
A morte de Iara criou uma comoção poucas vezes vista no distrito. Centenas de alunos saíram às ruas de todo exigindo apuração e punição do culpado. “Pode acontecer com minha filha, queremos justiça”, comenta uma mãe
Na próxima segunda-feira, 23 de abril, completa um mês do assassinato da menor Iara da Paixão Souza, de 11 anos, que foi estuprada e jogada dentro de um buraco, no riacho de ‘Tindão’, no distrito de Canabrava, no município de Malhada, Sudoeste da Bahia. E até o momento a polícia parece não ter nenhuma pista sobre os responsáveis. “É incrível que a polícia não tenha apresentado ainda nenhum resultado das investigações”, disse Eliane da Paixão em entrevista à rádio Pontal FM.
No dia 26 de março, colegas da estudante realizaram manifestação nas ruas do distrito de Canabrava, pedindo justiça. Parentes e amigos da garota pretendem realizar um novo movimento na próxima segunda-feira, 23 de abril, dia que completa um mês da tragédia.
Conforme apurou o portal Folha do Vale, nesse período seis suspeitos foram ouvidos pela delegada Virgínia Aranha, responsável pelo caso. O caso segue sobre sigilo de justiça.
A morte de Iara criou uma comoção poucas vezes vista no distrito. Centenas de alunos saíram às ruas de todo exigindo apuração e punição do culpado. “Pode acontecer com minha filha, queremos justiça”, comenta uma mãe.
Moradores do distrito de Canabrava apontam duas pessoas responsáveis pelo estupro seguido de morte, sendo uma dela um menor de 16 anos e um homem de 46 anos, más não foi apresentada nenhuma prova até o momento.
Os dois principais suspeitas conversaram com o portal Folha do Vale, eles afirmaram que não estupraram Iara. Em relação às acusações contra eles, os homens disseram que criaram uma situação contra eles e a verdade vai aparecer. “Estou sendo tratado como mostro, nas redes sociais estão me acusado de estuprador. São acusações baseadas em boatos”, disse.
O menor contou ao portal Folha do Vale, que não tem nenhum envolvimento nesse caso. Ele contou que desde que o crime aconteceu,ele é apontado como assassino, mas ele acredita que o culpado ou culpados serão punidos.
A equipe do portal Folha do Vale apurou que seis pessoas foram ouvidas pela delegada, porém não foi encontrado elementos para indiciar alguém. A equipe do portal Folha do Vale entrou em contato com Virgínia Aranha diversas vezes por telefone, mas ela não atendeu nossas ligações.
Redação www folhadovale.net