Funcionários do Programa Mais Educação são demitidos por não votar no candidato do prefeito em Malhada
De acordo com quatro funcionários do programa Mais Educação, eles foram dispensados de suas atividades pelo simples fato de não acompanhar politicamente o candidato a prefeito Gimmy Everton Mouraria Ramos, Dr.Gimmy (PT).
Mais de 31 anos depois do período mais vergonho do Brasil, que foi o fim da Ditadura Militar, marcado principalmente pela repressão, tortura e censura dos meios de comunicação, o município de Malhada, no sudoeste da Bahia, vive esse mesmo clima.
De acordo com quatro funcionários do programa Mais Educação, eles foram dispensados de suas atividades pelo simples fato de não acompanhar politicamente o candidato a prefeito Gimmy Everton Mouraria Ramos, Dr.Gimmy (PT).
Em contato com o portal Folha do Vale, os quatro funcionários afirmaram que há cerca de 15 dias, eles foram convocados pela coordenadora Raileide e a diretora Raimunda, que teriam explicado que a permanência de seus empregos dependiam do lado que eles tivessem acompanhando. “Tiramos uma foto no evento politico de outro candidato e postamos no Facebook, isso ocasionou a nossa demissão”, disseram eles.
Após a publicação da foto no perfil, os funcionários que recebiam R$ 480,00,foram convocados e demitidos, sendo que seus contratos terminariam no final de outubro.
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para indução da construção da agenda de educação integral nas redes estaduais e municipais de ensino que amplia a jornada escolar nas escolas públicas, para no mínimo 7 horas diárias, por meio de atividades optativas nos macrocampos: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.
Redação www folhadovale.net