Professora flagrada em vídeo de sexo oral com aluno é ouvida pela polícia, inquérito será encaminhado ao MP

Já o tio do garoto, Leandro Silva, afirmou que a família do jovem não deve se pronunciar sobre o assunto, mas relatou que "ele (o sobrinho) está traumatizado”.

A professora Mônica Souza dos Santos, 30 anos, foi ouvida pela Polícia Civil de Palmas de Monte Alto, no Sudoeste da Bahia, nesta segunda-feira (10). De acordo com a delegada do município, Rosilene Regis, o inquérito do caso foi concluído e deve ser enviado ao Ministério Público ainda nesta semana. “Agora o caso será analisado pela juíza criminal do Fórum da cidade”, disse a titular. “Ela está aguardando a sentença em liberdade, já que não houve flagrante”.

Mônica Souza aparece em um vídeo fazendo sexo oral em um jovem de 13 anos, para quem ela dava aulas de reforço escolar. A professora já havia se apresentado no dia 3 de fevereiro à 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Guanambi, após ser divulgação das imagens.

Detalhes sobre o depoimento dos envolvidos, no entanto, não foram revelados pela polícia. “Por se tratar de um menor de idade, queremos proteger a imagem do jovem”, declarou a delegada Rosilene. De acordo com o advogado da professora, Mônica se mudou de Palmas de Monte Alto para Guananbi por conta da repercussão do caso e está muito abatida desde então: “Ela está reclusa na casa de parentes, recebendo apoio da família e de amigos. Ela ficou muito abatida pelas consequências naturais de ver o nome exposto por toda imprensa e todo juízo valorativo que apareceu”, afirmou Custódio Lacerda.

Em entrevista ao Correio24horas na última terça-feira (4), o advogado Custódio Lacerda disse que Mônica achou normal o que fez com o aluno e que acreditava que ele fosse manter sigilo das imagens íntimas. “Ela diz que o que fez não é nada fora do comum e que ele não é tão inocente, ingênuo como dizem”, explica.

A professora pode ser enquadrada no crime de estupro de vulnerável. “O estupro não contempla mais a questão do gênero. Pela idade, o caso pode ser enquadrado como estupro de vulnerável”, disse o delegado da 22ª Coorpin, José Berto.

Já o tio do garoto, Leandro Silva, afirmou que a família do jovem não deve se pronunciar sobre o assunto, mas relatou que “ele (o sobrinho) está traumatizado”.

Por:Correio da Bahia

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