Funcionário da Adab é acusado de invadir e roubar salgadeira em Malhada
“O Ministério Público deu um prazo para a gente legalizar a situação, resta ainda mais 90 dias para vencer o prazo determinado pelo Ministério Público”,disse um açougueiro.

A Polícia Civil vai abrir um inquérito para investigar um funcionário da ADAB-Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, identificado por Sólon. Segundo proprietário de uma salgadeira José de Souza Oliveira (Zé Vaqueiro), na última sexta-feira, 6 de dezembro,esse funcionário foi até sua salgadeira localizada no distrito do Julião,no município de Malhada,quebrou a porta do estabelecimento e levou cerca de 50 couros,alegando que ia levar o material por se tratar de uma salgadeira clandestina.
De acordo Zé Vaqueiro contou na delegacia, Sólon foi ainda questionado pelo seu cunhado, mas, o mesmo alegou ter poder de polícia e entraria nos comercio para fiscalizar a qualquer momento.
Em conversa com o portal Folha do Vale, os açougueiros de Malhada alegaram que Sólon vem agindo de formar arbitrária para beneficiar Mauro, dono do Frigorífico de Guanambi. “O Ministério Público deu um prazo para a gente legalizar a situação, resta ainda mais 90 dias para vencer o prazo determinado pelo Ministério Público”,disse um açougueiro.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Malhada, José Castro Castor de Abreu, classificou o comportamento do funcionário como abuso de poder. Para Castor, é inaceitável essa medida já que existe um prazo. Castor informou que o gestor Gimmy Everton Moraria Ramos, Dr.Gimmy (PT), não é contra a fiscalização, mas tudo tem limite. “Conversei com a diretora da ADAB de Guanambi, aonde ela citou que o funcionário não tem autonomia para está realizando esse procedimento em Malhada”, disse Castor.
Segundo Castor, os prefeitos de Malhada, Carinhanha e Iuiú tem interesse em montar um abatedouro na região. “Paulo, Wagner e Gimmy estiveram em Salvador discutindo justamente a questão do abatedouro ficando em 3 milhões de reais”,concluiu Castor.
No dia 26 de setembro, o Ministério Público promoveu uma audiência publica que contou com a participação dos açougueiros, prefeito de Carinhanha, ADAB e o proprietário do frigorífico. Naquela oportunidade, o açougueiro Lazaro de Iuiú, disse que eles estão pagando R$ 60,00(sessenta reais)para abater o gado e mais R$ 35,00 para o transporte.
O portal Folha do Vale não localizou o funcionário da ADAB para comentar o assunto, mas deixa o espaço a disposição para os esclarecimentos devidos.
Redação www folhadovale.net