Suspeito de envolvimento na morte de Adriano se apresenta à polícia de Santa Maria da Vitória

Em depoimento, Gilson negou as acusações e alegou que se apresentou para garantir sua integridade física e esclarecer os fatos.

Gilson Lopes. Foto: rede social
Gilson Lopes. Foto: rede social

SANTA MARIA DA VITÓRIA — Um homem identificado como Gilson Lopes, suspeito no envolvimento na morte do coquense Adriano Pereira Oliveira, de 23 anos, se apresentou na Delegacia Territorial de Santa Maria da Vitória, na região oeste da Bahia, na tarde de quarta-feira (11).

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 O corpo dele foi encontrado na tarde desta quarta-feira (11), às margens de uma estrada próximo ao povoado de Camaçari. 

Ele se apresentou acompanhado de um advogado, por volta das 13h30. Em depoimento, Gilson alegou que se apresentou para garantir sua integridade física e esclarecer os fatos.

Ele disse que circula nas redes sociais que ele estaria envolvido, além de afirmar que está sendo ameaçado por algumas pessoas da família de Adriano. Gilson ainda afirmou, em depoimento, que não tem envolvimento com a morte de Adriano.

Ele contou que não teve desentendimentos anteriores com Adriano, explicando que são acusações sem fundamento algum contra ele. Gilson comentou que estão ameaçando ele e sua família, além de publicações falsas nas redes sociais. 

De acordo com o advogado do suspeito, ele está tomando todas as medidas legais contra os responsáveis pelas publicações, pelos compartilhamentos e principalmente pela destruição de patrimônios e disseminação de calúnias. Processos que estão sendo impetrados com acusações formais de crimes de dano (art. 160 do Código Penal), além de processos cíveis por reparação de danos morais e materiais.  

““Essas ações ultrapassam todos os limites legais, as autoridades já estão sabendo desses abusos, e são atos de vandalismo. Não pouparemos esforços para buscar justiça e a devida responsabilização por esses atos”, lamentou o advogado.

Na noite de quinta-feira (12), um carro, uma moto e móveis da casa de um suspeito foram queimados pela população revoltada. A família afirma que mais dois suspeitos estão envolvidos na morte de Adriano.

Ainda de acordo com o advogado, não existe ninguém foragido da polícia,já que não existe mandado de prisão expedido pela justiça.

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