Ainda não está prevista a vacinação para prestadores de serviços em Guanambi
Mototaxistas, operadores de caixa de supermercado e bancários ainda não serão imunizados, de acordo o Plano Nacional de Vacinação da Covid-19.
GUANAMBI – Desde o início da pandemia da Covid-19 diversos profissionais do setor de serviços não paralisaram suas atividades em detrimento da importância e impactos positivos que isso causa na sociedade.
Os guanambienses que atuam como mototaxistas, operadores de caixa de supermercado e bancários permaneceram cumprindo o ofício da profissão no momento mais delicado à saúde humana.
Agora, após mais de um ano de pandemia e com quase seis meses de execução do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 esses mesmos profissionais não puderam ser imunizados.
De acordo o entendimento do Ministério da Saúde e da Secretária Estadual de Saúde da Bahia (Sesab), inicialmente, só faziam parte do grupo prioritário os mais vulneráveis à doença. Sendo considerados como grupo de risco os profissionais da saúde, idosos e pessoas privadas de liberdade.
Com o andamento da campanha de vacinação novas categorias começaram a ser vacinas, obedecendo as regras estipuladas pelos governos estaduais e federal. No entanto, alguns profissionais que atuam na linha de frente, que desempenham funções relacionadas a prestação de serviços e vendas de mantimentos alimentícios ainda não foram incluídos como grupo prioritários para receber as doses do imunizante.
Diante o crescente casos de contágio e letalidade pelo coronavírus, esses profissionais se viram de alguma forma ameaçados, justamente pelo nível de exposição ao vírus. O Portal de Notícias Folha do Vale, em atenção aos questionamentos da categoria, solicitou um posicionamento da Prefeitura de Guanambi.
Em resposta, o assessor de comunicação do município afirmou que compreende que os profissionais estão expostos e merecem ser imunizados, mas ainda não será possível receber a vacina. “A Comissão Intergestores Bipartite ainda não autorizou a vacinação dessa categoria, eles que dão o aval. Diante disso o município ainda não pode realizar a imunização”, pontou João Roberto, assessor de comunicação.