Um modelo de descaso com o dinheiro público em Carinhanha
O caso do esgotamento é o modelo emblemático e contribui para representar o que há de pior em matéria de administração pública,.
Exemplo de como os compromissos assumidos por administradores públicos ficam localizados numa linha tênue entre o real e o imaginário. Em Carinhanha, são muitas as obras que começaram e está sem terminar. Há mais de três anos, que o Ministério da Integração Nacional, liberou mais de 14 milhões para o esgotamento sanitário da cidade, que foi administrado pela CODEVASF e executado pela empresa GMEC.A obra que seria a solução de diversos problemas, enfim, ser transformou em algo útil à população, ou seja, deveria funcionar.
A rede de esgoto que devia funcionar, representa o retrato do descaso, os locais abandonado se firma como um potencial para proliferação de doenças, sem contar o perigo que a prudência recomenda não descartar: as condições estruturais das ruas.
Esse é apenas mais um entre os inúmeros exemplos de como funciona, ou não funciona, o andamento de projetos no setor público em Carinhanha. Anuncia-se sem a preocupação com prazos e metas, tendo como único objetivo transmitir ao cidadão a falsa sensação de que o governo tem idéias e trabalha sem nenhuma preocupação se produzirá resultado prático, contanto que produza efeitos ilusórios e, talvez, benefícios eleitorais. Trata-se de uma conduta arriscada, porque a memória da população não é tão curta quanto imaginam ocupantes de cargos públicos acostumados à cultura do improviso e das palavras jogadas ao vento.
O caso do esgotamento é o modelo emblemático e contribui para representar o que há de pior em matéria de administração pública, seja nos níveis federal, estadual ou municipal. Vergonhosa prova concreta de desperdício de dinheiro público, ironicamente visível representa também a inércia de um governo incapaz de realizar.
Redação www folhadovale.net