Traficante guanambiense ‘caçado’ pela polícia deixou esposa, bebê e R$ 700 mil em droga para trás no Mato Grosso

Caio é procurado pela polícia do Mato Grasso, por tráfico e outros crimes. Na fuga, ele deixou esposa, o filho bebê, e R$ 700 mil em drogas.

Caio Vinicius das Neves Fogaça
Caio Vinicius das Neves Fogaça

CAMPO GRANDE — Um guanambiense 38 anos, identificado como Caio Vinícius Fogaça das Neves, procurado pela polícia, deixou esposa, de 24, o filho bebê, de apenas 2 meses, e R$ 700 mil em drogas para trás durante uma operação conjunta do Garras, Polícia Civil de Corumbá e Polícia Militar no Jardim Colúmbia, em Campo Grande.

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O guanambiense, ao se deparar com os policiais em sua residência, na Rua Pindaré, conseguiu fugir. Porém, a esposa acabou sendo presa e o filho entregue ao Conselho Tutelar. Na casa, foram apreendidos 10 quilos de cocaína, 10 gramas de maconha, uma prensa para embalar e formatar entorpecentes, um carro Citroen C4 e uma motocicleta Biz. 

Material apreendido em Campo Grande. Foto: Polícia

Uma grande porção de cristal — escama de peixe — com alto teor de pureza de cocaína estava entre as substâncias apreendidas. Outro produto–de uso veterinário–utilizado para mesclar com a droga para render mais peso também foi apreendido.

Diante dos fatos, conforme explicou o Delegado do Garras, Guilherme Scucuglia, foi solicitada a prisão preventiva do criminoso, que aguarda a decisão do Poder Judiciário.

Caio é conhecido no meio policial por empreender fuga das autoridades por diversas vezes, considerado extremamente perigoso, isso porque, ele é suspeito de, ao menos, oito homicídios ocorridos em Guanambi.

Caio é fugitivo do sistema penitenciário de Guanambi, onde seria integrante de facção criminosa liderada por Aldo Berto Castro, conforme informação da 22ª Coorpin. Ele acusado de tráfico de drogas e execução de rivais. 

Após fugir do Presídio de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, quando simulou estar doente para ser levado ao hospital, onde acabou fugindo, Caio se mudou para Ponta Porã, a 315 quilômetros de Campo Grande, onde acabou sendo alvejado por policiais militares durante um confronto.

Ele foi preso acusado de porte ilegal de arma de fogo e resistência, contudo, estava em prisão domiciliar. Portanto, há cerca de três meses a polícia tomou conhecimento de que o traficante estaria residindo em Campo Grande e praticando tráfico de drogas, com auxílio da esposa–que foi presa. 

Os policiais seguem realizando diligências para prender o traficante.

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