‘Sou o candidato mais preparado para ser o sucessor de Jaques Wagner’, afirma Marcelo Nilo ao programa Em Cima do Rastro
Se o presidente da Assembleia vai ser candidato a governador ou não, há que esperar 2014. Do que hoje parece não haver dúvida é de que o processo sucessório, na área governista, não pode deixar de passar por Marcelo Nilo.
Na última terça-feira, 9 de julho,o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, do PDT, concedeu entrevista ao programa Em Cima do Rastro,ao radialista João Miguel.Segundo Nilo,ele é o único entre os vários aspirantes ao governo baiano nas eleições de 2014 que lançou abertamente sua candidatura à sucessão do petista Jaques Wagner, ressalvando, no entanto, que lançar a candidatura e ser efetiva e necessariamente candidato até o dia das eleições são duas coisas diferentes. Ele pôde se lançar por conta própria, pois tem um mandato eletivo. Um secretário estadual não poderia.
Foi o deputado Marcelo Nilo que formulou a frase, algumas vezes já repetida, de que “é do PT a prioridade, mas não a exclusividade”. Nela estão implícitas algumas coisas, a exemplo do fato de que o PT é o maior partido da base do governo e tem o comando deste, pois de seus quadros é o governador reeleito. E a exemplo também do fato de que essa base tem em sua composição vária outra legenda, nas quais militam outras lideranças políticas, cujas aspirações – das legendas como das lideranças – há que levar em conta.
Nilo ainda disse que vai pedir ao governador que interceda junto ao ministro dos Transportes Cesar Borges (PR), para agilizar os 90 quilômetros de asfalto de Carinhanha a Côcos,na BR-030.
Questionado se ele apoiaria um candidato opositor, ele citou que é totalmente fora de cogitação. “Só serei candidato com apoio de Wagner”,disse.
Quanto ao problema do município de Iuiú, que não recebeu ainda a água da Adutora do Algodão, o mesmo citou que estaria conversando pessoalmente com o presidente da EMBASA para saber o que está acontecendo, já que é inadmissível um município a menos de 40 km do Velho Chico e ainda não ter recebido.
Se o presidente da Assembleia vai ser candidato a governador ou não, há que esperar 2014. Do que hoje parece não haver dúvida é de que o processo sucessório, na área governista, não pode deixar de passar por Marcelo Nilo.
Redação www folhadovale.net