Seca prejudicou produção de pequi em Carinhanha
Dona Ana Pereira conta que em todo esse tempo nunca viu tão pouca gente vendendo pequi. "Antes fica tampado de gente e agora só tem uma meia dúzia", relata. Ela conta que apesar de não vender pequi, ver as coisas sem rumo.

A seca que castigou o município de Carinhanha, no oeste da Bahia, em 2015, foi suficiente para prejudicar a produção do fruto amarelo de cheiro forte que protagoniza a tradição da culinária carinhanhense. Para os colhedores de pequi como é chamada, a produção de pequi caiu mais de 70% nos últimos dez anos, mas intensificou mesmo foram nos últimos quatro anos.
Segundo os colhedores desde que um incêndio de grandes proporções iniciado no em setembro de 2012, destruiu uma boa parte do (gerais) mata nativa, a produção praticamente sumiu. “Estamos comprando pequi em Minas e Goiás”, afirma um vendedor.
De acordo com moradores, há décadas nesta época do ano é comum a concentração de vendedores/coletores de pequi em Carinhanha. Neste ano eles são encontrados em pequenas quantidades e não ficam mais o dia todo. É que eles possuem poucos sacos da fruta em coco – na casca – e estes logo são comercializados.
Dona Ana Pereira conta que em todo esse tempo nunca viu tão pouca gente vendendo pequi. “Antes ficava tampado de gente e agora só tem uma meia dúzia”, relata. Ela conta que apesar de não vender pequi, ver as coisas sem rumo.
Redação www folhadovale.net