Projeto de horta escolar envolve mais de 100 alunos em Bom Jesus da Lapa
Maria Clara dos Santos Gomes, de 17 anos, resume a experiência: “É muito bom. A gente aprende a plantar, cuidar do solo e produzir de forma mais saudável.”
BOM JESUS DA LAPA – Alunos do Colégio Estadual Monsenhor Turíbio Vila Nova, em Bom Jesus da Lapa, oeste da Bahia, estão colocando a mão na terra com a Horta Agroecológica na Escola — um projeto que alia aprendizado prático, alimentação saudável e consciência ambiental. A iniciativa, que começou como uma oficina, já envolve 110 estudantes da 2ª série do Ensino Médio em Tempo Integral.
O Portal Folha do Vale está nos Canais do WhatsApp; veja como participar. Pelo nosso canal você recebe notícias atualizadas de hora em hora.
A proposta é simples, mas com impacto direto: cultivar hortaliças para complementar a merenda escolar. A horta funciona como um espaço de aprendizado ao ar livre, onde os alunos aplicam conceitos de biologia, química, matemática e ecologia. Sob orientação de um monitor do programa Educa Mais Bahia, os jovens desenvolvem também noções de responsabilidade social e ambiental.
Segundo o engenheiro-agrônomo Romendes Marques de Souza, que acompanha a iniciativa, o envolvimento dos estudantes é notável, com alto nível de dedicação e respeito pelo projeto.
Os alimentos colhidos já estão sendo utilizados no refeitório da escola, melhorando a qualidade nutricional das refeições servidas. Para a professora Aliciene Costa Oliveira, da disciplina Estação do Saber, a experiência amplia o aprendizado além da sala de aula, promovendo consciência ecológica e incentivando hábitos alimentares mais saudáveis.
O bom desempenho da horta motivou a direção da escola a planejar melhorias, como a instalação de um novo sistema de irrigação e a ampliação do viveiro.
Entre as culturas plantadas estão alface, coentro, rúcula, beterraba e batata-doce. Durante o processo, os estudantes também aprendem a calcular área, volume, peso e custo de produção, vivenciando todas as etapas da cadeia produtiva.
Maria Clara dos Santos Gomes, de 17 anos, resume a experiência: “É muito bom. A gente aprende a plantar, cuidar do solo e produzir de forma mais saudável.”
