Prefeito Dezin fala sobre contas rejeitadas pelo TCM em entrevista à rádio Pontal FM.

Em entrevista nesta sexta-feira, 27 de abril, ao radialista João Miguel da rádio Pontal FM.

Dezin e Luciano
Prefeito Dezin e Secretário de Administração Luciano Gomes

Em entrevista nesta sexta-feira, 27 de abril, ao radialista João Miguel da rádio Pontal FM, o prefeito do município de Malhada, Valdemar Lacerda Silva Filho, Dezin (PMDB), falou sobre o pedido de reconsideração que foi rejeitado pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Dezin explicou aos ouvintes que suas contas do exercício 2010, foram rejeitadas não foi por improbidade administrativa. “Fizemos o que mandava a lei na época, que era pagar tudo aquilo que já tivesse empenhado. Foi isso que foi feito”, disse.

Dezin falou sobre as diversas denúncias que o grupo da oposição vem fazendo contra seu governo nos últimos meses e até hoje não provou nenhuma. Sobre a merenda comprada no posto de combustível, o prefeito lançou um desafio. “Se o grupo do PT apresentar um empenho que compramos merenda em um posto de combustível, vou renunciar ao meu mandato”.

Dezin citou que não sabe o porquê o grupo do PT não que ele como adversário, “será que sou bicho papão”? Vamos fazer uma politica limpa sem mentiras e difamação. O povo já não agüenta mais”, disse.

Quando questionado sobre Aragão, Dezin respondeu que pediu os vereadores para eleger Jorge pensando no povo das comunidades de Parateca, Pau D’arco e adjacências. “Pensei que Jorge fosse melhorar a vida daquele povo, mas ele fez tudo ao contrario. Ninguém do grupo do PT votou nele, quem bem conhece Jorge é o povo de Parateca e Guanambi”, disse.

Dezin tranqüilizou e afirmou ao povo de Malhada que nada lhe impede de concorrer às eleições. Segundo Dezin em 2008 foi à mesma conversa que ele não poderia ser candidato e foi provado o contrario. “Quero aqui informar ao povo que não tenho nenhum problema na justiça, sou pré-candidato a reeleição”, disse.

O prefeito chegou aos estúdios da Rádio Pontal FM, acompanhado do secretario de Administração, Luciano Dias Gomes, que fez uma explanação sobre o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios-TCM, que optou pela rejeição das contas do exercício 2010. Segundo Luciano, o município seguiu um entendimento do Tribunal, que na época autorizava fazer o pagamento das contas já empenhadas. “Foi isso que fizemos, o tribunal fez essa mudança verbal e não publicou no seu portal. Não foi erro contábil”,disse.

Dezin citou que os documentos que eles apresentam em denúncia que foram arquivadas por falta de provas, são produtos de furtos. Segundo o alcaide, os cincos vereadores que fazem oposição ao povo de Malhada, incluindo o presidente vem votando tudo que é para o povo de Malhada, incluindo no orçamento 2012, que só foi dado 1%. Segundo o gestor, essa atitude que, na sua opinião, além de constituir um ato de puro revanchismo politiqueiro, também prejudicará seriamente à população ao servidores. Sem a referida dotação, o prefeito ficará praticamente impedido de pagar os funcionários, como inclusive de conceder qualquer tipo de aumento salarial como, por exemplo, o que ora reivindica o sindicado dos servidores públicos para a categoria dos professores. O que conforme o prefeito, já seria muito além do exigido pelo piso nacional, por sinal já concedido anteriormente pela sua gestão. “Não pode ser normal e, tampouco aceitável que uma gestão tão operosa tenha que sofrer retaliações e impedimentos direcionados, por conta de questões puramente eleitoreiras como tal se parece neste caso. Algo deprimente que não ajuda muito a democracia. Visto que prejudicará toda uma população que, democraticamente escolheu esse gestor pelo voto livre e consciente na esperança de construir uma cidade melhor para todos. A invenção da democracia não pode, por nenhum motivo, servir a este triste e lamentável papel. Uma sociedade consciente e vigilante não pode se permitir a isso. Que o bom-senso prevaleça sobre o absurdo. E que a inteligência em nome da cidadania possa vencer a ignorância”, disse.

Segundo o gestor, é inconcebível que o executivo possa, por assim dizer, virar refém do legislativo. Por mais que se arvorem sob uma suposta maioria isso não é interessante. Posto que contraria frontalmente a normalidade.Finalizo dizendo que a maioria é do povo. E o povo escolhera o seu prefeito para governar com todas as condições justas e necessárias. Como de resto, no estado de direito os interesses individuais não podem sobrepor os interesses coletivos.

Redação www.folhadovale.net

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