“Não é possível saber de qual arma saiu a bala que matou Rosana sem perícia”, diz irmã de Cleitinho
Agmarina disse que precisa realizar o confronto balístico para saber se a bala saiu mesmo da arma dele, ou se saiu da arma de Bazim.

MALHADA — Agmarina Porto, irmã de Cleiton Silva Porto, 25 anos, disse ser prematuro afirmar que a bala que matou Rosana Lopes Porto, 39 anos, na noite de domingo (12), saiu da arma utilizada pelo seu irmão, no Distrito de Canabrava, em Malhada.
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Agmarina disse que precisa realizar o confronto balístico para saber se a bala saiu mesmo da arma dele, ou se saiu da arma de Osmarino dos Santos Cardoso, conhecido como “Bazim”, pai de Rogério de Jesus Cardoso, 26 anos. Bazim também realizou disparos na Praça do PT para defender o filho, segundo ela.
À Folha do Vale, Agmarina disse que Edinaura Costa, esposa de Rogério, faltou com a verdade ao afirmar que o tiro foi proposital. Ela disse que seu irmão estava sentado bebendo quando foi atingido na cabeça com um golpe de facão, desferido por Rogério.
“Meu irmão foi até a casa da minha avó e pegou uma arma. No local, meu irmão atirou no Rogério, mas Bazim também atirou no meu irmão. Digo que pode ter sido meu irmão que acertou Rosana ou Bazim”, comentou.
Questionado sobre como tudo iniciou na noite de domingo, ela respondeu que Edinaura teria dito ao marido que seu filho estava brincando e acabou caindo, porém, Edinaura comentou que Cleitinho, além de desejar que o menino morresse, no entanto, ele não teria dito isso.
Agmarina comentou que Cletinho não é inimigo de Rogério, mas Rogério que se tornou inimigo dele. Eles eram amigos, posso provar isso. “Ele não saia da casa da minha mãe”, encerrou.
O crime será apurado pelo delegado Zanderlan Fernandes, responsável pela Delegacia Territorial de Malhada.