Moradores questionam atendimento do Samu em Guanambi
Eles foram questionados porque não atenderam uma senhora na semana passada, porém não responderam, talvez por esquecimento.

O atendimento prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Guanambi, no Sudoeste da Bahia, tem sido questionado por alguns moradores, que reclamam da falta de atendimento ou socorro em determinados casos.
Na manhã desta terça-feira (30), os coordenadores do Samu, o médico Welton Santos Cardoso e a enfermeira Bárbara Pestalozi, foram ao programa 96 Notícias. Eles foram questionados porque não atenderam uma senhora na semana passada, porém não responderam, talvez por esquecimento.
De acordo com o médico Welton, Guanambi é responsável pelo atendimento de 17 municípios e conta com duas linhas para atender telefônicas. “O maior problema enfrentado pela Central do Samu é trote, são mais de 90 trotes registrados por mês, uma situação que tem prejudicado quem de fato precisa do atendimento”, comentou.
Segundo os profissionais, desde 2017 funciona o ‘Projeto Samu nas Escolas’, o qual tem a finalidade de sensibilizar os alunos da rede municipal de ensino sobre a importância de não passar trote. Eles reconheceram que o projeto ainda é desconhecido, mas garantiu que deve chegar a todas as escolas de Guanambi ainda esse ano. “No mês de fevereiro foram 5.952 ligações, enquanto no mês de março foram 7 mil ligações, completou Welton.
Veja quando chamar o SAMU
• Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;
• Intoxicação exógena e envenenamento;
• Queimaduras graves;
• Na ocorrência de maus tratos;
• Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
• Em tentativas de suicídio;
• Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
• Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
• Afogamentos;
• Choque elétrico;
• Acidentes com produtos perigosos;
• Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
• Agressão por arma de fogo ou arma branca;
• Soterramento, Desabamento;
• Crises Convulsivas;
• Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
• Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.
Quando não chamar o SAMU 192
• Febre prolongada;
• Dores crônicas;
• Vômito e diarreia;
• Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames;
• Transporte de óbito;
• Dor de dente;
• Transferência sem regulação médica prévia;
• Trocas de sonda;
• Corte com pouco sangramento,
• Entorses;
• Cólicas renais;
• Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
• Todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica.
Redação www folhadovale.net